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Takeda planeja iniciar ensaio clínico com sangue de recuperados do coronavírus em julho

| Sociedade

O número de pacientes que poderia ser ajudado pelo tratamento da Takeda depende em parte da disponibilidade de doações de sangue.

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doacao de sangue

Doação de sangue (ilustrativa/PM)

A Takeda Pharmaceutical poderá iniciar um ensaio clínico já em julho para um tratamento em potencial para Covid-19 com base em anticorpos no sangue de pacientes que se recuperaram da doença, disseram executivos da empresa.

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O ensaio clínico incluiria centenas de pacientes e levaria vários meses para ser concluído. Se tiver êxito, a Takeda poderá solicitar aprovação das autoridades dos EUA neste ano, disse Julie Kim, presidente da unidade de terapias derivadas do plasma da Takeda.

“Quando o produto estará disponível além do estudo clínico ainda está um pouco incerto”, disse Kim na quarta-feira (13) em uma chamada de investidores. “Mas esperamos que antes do fim deste ano devamos ter alguma informação em termos de uso mais amplo”.

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Combater doenças com sangue de sobreviventes é uma estratégia antiga que não vem sendo bem testada para o novo coronavírus, o qual surgiu na China no fim do ano passado e se espalhou por todo o mundo.

Alguns hospitais já estão coletando plasma sanguíneo de pacientes que se recuperaram e infundindo-o em pessoas que estão doentes com Covid-19, mas sua eficácia ainda está sendo estudada.

O novo coronavírus infectou 4,3 milhões de pessoas no mundo e cerca de 300 mil morreram, de acordo com um cálculo da agência Reuters. A pandemia motivou várias fabricantes de medicamentos a correrem para desenvolver um tratamento viável ou vacina.

O tratamento proposto pela Takeda oferece uma dose padronizada de anticorpos. Ele tem uma vida útil muito mais longa do que plasma sanguíneo não processado e não precisa estar limitado a pacientes com tipos sanguíneos correspondentes.

Ainda não há quaisquer tratamentos para Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, que foram aprovados pela Food and Drug Administration dos EUA. Entretanto, alguns como o antiviral remdesivir da Gilead Science receberam autorização de emergência da reguladora.

O número de pacientes que poderia ser ajudado pelo tratamento da Takeda, inicialmente chamado de TAK-888, depende em parte da disponibilidade de doações de sangue, disse Kim em uma entrevista.

“É um recurso escasso”, disse Kim. “Anticorpos não duram para sempre e temos que conseguir pessoas nesse espaço de tempo. Isso é dependente da progressão da Covid-19 dentro de diferentes geografias”.

Na semana passada, a Takeda disse que se juntou com outras 9 companhias que trabalham com terapias baseadas em plasma voltadas a desenvolver tratamentos para pacientes de Covid-19. A CoVlg-19 Plasma Alliance também inclui a Biotest AG, a CSL Behring e a Octapharma Plasma, dentre outras.

A Takeda está trabalhando com o Instituto Nacional de Saúde dos EUA em um ensaio clínico que daria a todas as companhias em sua parceria a habilidade de produzir o tratamento, o qual não terá proteções padrão de patentes de indústria farmacêutica porque ele usa tecnologia existente.

Fonte: Japan Times


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