EUA acusam hackers ligados à China de roubar pesquisas sobre coronavírus

Pesquisa relacionada ao novo coronavírus se tornou uma nova arena para os hackers, com organizações ocidentais da inteligência alertando que entidades da saúde estão sendo alvo.

(Imagem ilustrativa/PM)

Hackers ligados à China estão invadindo organizações americanas que realizam pesquisa sobre a Covid-19, disseram oficiais dos EUA na quarta-feira (13), alertando tanto cientistas como aqueles da saúde pública que fiquem em alerta para ciber-roubo.

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Em uma declaração conjunta, o Departamento Federal de Investigação e o Departamento de Segurança Interna dos EUA disseram que o FBI estava investigando invasões digitais em organizações dos EUA por “ciberatores” ligados à China que ele havia monitorado “tentando identificar e obter de forma ilícita propriedade intelectual (IP) valiosa e dados de saúde pública relacionados a vacinas, tratamentos e testes de redes e pessoal afiliado à pesquisa sobre Covid-19”.

A declaração não forneceu mais detalhes sobre as identidades dos alvos ou dos hackers. A Embaixada Chinesa em Washington condenou as alegações como “mentiras”.

“O FBI emitiu um alerta com base no pressuposto de culpa e sem qualquer evidência”, disse a embaixada em uma declaração por escrito, acrescentando que a acusação dos EUA “prejudica a contínua cooperação internacional contra a pandemia”.

Pesquisa relacionada ao novo coronavírus e dados emergiram como prioridade-chave de informação para hackers de todas as linhas, e organizações de inteligência ocidentais  repetidamente soaram o alarme em relação à focalização de entidades de saúde pública e farmacêuticas.

Na semana passada, a agência Reuters divulgou que ciberespiões ligados ao Irã haviam mirado funcionários da fabricante de medicamentos Gilead Science, cujo antiviral remdesivir é o único tratamento que até agora provou ajudar pacientes de Covid-19.

Em março, a Reuters divulgou sobre tentativas antecipadas de hackers de invadir sistemas da Organização Mundial da Saúde enquanto a pandemia se espalhava pelo globo.

Fonte: Asia Nikkei

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Takeda planeja iniciar ensaio clínico com sangue de recuperados do coronavírus em julho

Publicado em 14 de maio de 2020, em Sociedade

O número de pacientes que poderia ser ajudado pelo tratamento da Takeda depende em parte da disponibilidade de doações de sangue.

Doação de sangue (ilustrativa/PM)

A Takeda Pharmaceutical poderá iniciar um ensaio clínico já em julho para um tratamento em potencial para Covid-19 com base em anticorpos no sangue de pacientes que se recuperaram da doença, disseram executivos da empresa.

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O ensaio clínico incluiria centenas de pacientes e levaria vários meses para ser concluído. Se tiver êxito, a Takeda poderá solicitar aprovação das autoridades dos EUA neste ano, disse Julie Kim, presidente da unidade de terapias derivadas do plasma da Takeda.

“Quando o produto estará disponível além do estudo clínico ainda está um pouco incerto”, disse Kim na quarta-feira (13) em uma chamada de investidores. “Mas esperamos que antes do fim deste ano devamos ter alguma informação em termos de uso mais amplo”.

Combater doenças com sangue de sobreviventes é uma estratégia antiga que não vem sendo bem testada para o novo coronavírus, o qual surgiu na China no fim do ano passado e se espalhou por todo o mundo.

Alguns hospitais já estão coletando plasma sanguíneo de pacientes que se recuperaram e infundindo-o em pessoas que estão doentes com Covid-19, mas sua eficácia ainda está sendo estudada.

O novo coronavírus infectou 4,3 milhões de pessoas no mundo e cerca de 300 mil morreram, de acordo com um cálculo da agência Reuters. A pandemia motivou várias fabricantes de medicamentos a correrem para desenvolver um tratamento viável ou vacina.

O tratamento proposto pela Takeda oferece uma dose padronizada de anticorpos. Ele tem uma vida útil muito mais longa do que plasma sanguíneo não processado e não precisa estar limitado a pacientes com tipos sanguíneos correspondentes.

Ainda não há quaisquer tratamentos para Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, que foram aprovados pela Food and Drug Administration dos EUA. Entretanto, alguns como o antiviral remdesivir da Gilead Science receberam autorização de emergência da reguladora.

O número de pacientes que poderia ser ajudado pelo tratamento da Takeda, inicialmente chamado de TAK-888, depende em parte da disponibilidade de doações de sangue, disse Kim em uma entrevista.

“É um recurso escasso”, disse Kim. “Anticorpos não duram para sempre e temos que conseguir pessoas nesse espaço de tempo. Isso é dependente da progressão da Covid-19 dentro de diferentes geografias”.

Na semana passada, a Takeda disse que se juntou com outras 9 companhias que trabalham com terapias baseadas em plasma voltadas a desenvolver tratamentos para pacientes de Covid-19. A CoVlg-19 Plasma Alliance também inclui a Biotest AG, a CSL Behring e a Octapharma Plasma, dentre outras.

A Takeda está trabalhando com o Instituto Nacional de Saúde dos EUA em um ensaio clínico que daria a todas as companhias em sua parceria a habilidade de produzir o tratamento, o qual não terá proteções padrão de patentes de indústria farmacêutica porque ele usa tecnologia existente.

Fonte: Japan Times

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