Máscaras são muito perigosas para crianças com menos de 2 anos, diz grupo médico japonês

As máscaras podem dificultar a respiração porque as crianças pequenas têm passagens de ar estreitas, além de aumentar o risco de hipertermia.

Criança pequena, de 3 anos, de máscara e lavando as mãos na pia (ilustrativa/PM)

Crianças com menos de 2 anos de idade não devem usar máscaras porque elas podem dificultar a respiração e aumentar o risco de asfixia, disse um grupo médico japonês, lançando um apelo urgente para os pais enquanto o país reabre da crise do coronavírus.

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O primeiro-ministro Shinzo Abe suspendeu um estado de emergência para Tóquio e outras 4 áreas restantes na segunda-feira (25) após o número de infecções ter diminuído em todo o Japão, mas alertou que ele poderia ser reimposto se o vírus começasse a se espalhar novamente.

Para prevenir a propagação do vírus, especialistas da saúde em todo o mundo estão recomendando que as pessoas usem máscaras quando é difícil manter o distanciamento social, enquanto países relaxam restrições após lockdowns em decorrência do coronavírus.

Mas a Associação Pediátrica do Japão alerta aos pais que as máscaras são muito perigosas para as crianças pequenas.

“Máscaras podem dificultar a respiração porque as crianças pequenas têm passagens de ar estreitas”, disse a associação, acrescentando que as máscaras também aumentam o risco de hipertermia para elas”.

A associação disse que houve poucos casos de coronavírus entre crianças e as que contraíram o vírus, em sua maioria, foram infectadas por membros da família, com quase nenhum surto em escolas ou creches.

O Centro de Prevenção de Controle de Doenças (CDC) dos EUA e a Academia Americana de Pediatria também dizem que crianças com menos de 2 anos não devem usar máscaras.

Fonte: Channel News Asia

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OMS alerta para ‘segundo pico’ em áreas onde casos de Covid-19 estão diminuindo

Publicado em 26 de maio de 2020, em Notícias do Mundo

Nações onde infecções por Covid-19 estão diminuindo ainda podem sofrer um “segundo pico imediato” se abrandarem muito rápido as medidas para deter o surto.

Japão foi elogiado pela OMS por conseguir conter o vírus. O país inteiro saiu do estado de emergência em 25 de maio de 2020 (PM)

Países onde infecções por coronavírus estão diminuindo ainda podem sofrer um “segundo pico imediato” se abrandarem muito rápido as medidas para deter o surto, disse a Organização Mundial da Saúde – OMS na segunda-feira (25).

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O mundo ainda está no meio da primeira onda do surto de coronavírus, disse o chefe de emergências da OMS, Mike Ryan, em uma coletiva online, citando que enquanto casos estão diminuindo em muitos países, eles ainda estão aumentando nas América do Sul e Central, Sul da Ásia e África.

Ryan disse que uma epidemia geralmente vem em ondas, o que significa que surtos poderiam voltar no fim deste ano em lugares onde a primeira onda atenuou. Havia também uma chance de que as taxas de infecção pudessem aumentar novamente mais rápido se medidas para deter a primeira onda fossem suspensas muito cedo.

“Quando falamos sobre uma segunda onda classicamente o que geralmente queremos dizer é que haverá uma primeira onda da doença em si, e então ela se repete meses depois. E isso pode ser uma realidade para muitos países em vários meses”, disse Ryan.

Ele disse que países na Europa e América do Norte deveriam “continuar a colocar em vigor medidas de saúde pública e sociais, medidas de vigilância, medidas de testes e estratégia compreensiva para garantir que continuemos no caminho descendente e que não tenhamos um segundo pico imediato”.

Muitos países europeus e estados nos EUA tomaram medidas nas últimas semanas para suspender medidas de lockdown que reduziram a propagação da doença, mas causou danos severos às economias.

Fonte: Channel News Asia, Agência Reuters

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