OMS alerta para ‘segundo pico’ em áreas onde casos de Covid-19 estão diminuindo

Nações onde infecções por Covid-19 estão diminuindo ainda podem sofrer um “segundo pico imediato” se abrandarem muito rápido as medidas para deter o surto.

Japão foi elogiado pela OMS por conseguir conter o vírus. O país inteiro saiu do estado de emergência em 25 de maio de 2020 (PM)

Países onde infecções por coronavírus estão diminuindo ainda podem sofrer um “segundo pico imediato” se abrandarem muito rápido as medidas para deter o surto, disse a Organização Mundial da Saúde – OMS na segunda-feira (25).

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O mundo ainda está no meio da primeira onda do surto de coronavírus, disse o chefe de emergências da OMS, Mike Ryan, em uma coletiva online, citando que enquanto casos estão diminuindo em muitos países, eles ainda estão aumentando nas América do Sul e Central, Sul da Ásia e África.

Ryan disse que uma epidemia geralmente vem em ondas, o que significa que surtos poderiam voltar no fim deste ano em lugares onde a primeira onda atenuou. Havia também uma chance de que as taxas de infecção pudessem aumentar novamente mais rápido se medidas para deter a primeira onda fossem suspensas muito cedo.

“Quando falamos sobre uma segunda onda classicamente o que geralmente queremos dizer é que haverá uma primeira onda da doença em si, e então ela se repete meses depois. E isso pode ser uma realidade para muitos países em vários meses”, disse Ryan.

Ele disse que países na Europa e América do Norte deveriam “continuar a colocar em vigor medidas de saúde pública e sociais, medidas de vigilância, medidas de testes e estratégia compreensiva para garantir que continuemos no caminho descendente e que não tenhamos um segundo pico imediato”.

Muitos países europeus e estados nos EUA tomaram medidas nas últimas semanas para suspender medidas de lockdown que reduziram a propagação da doença, mas causou danos severos às economias.

Fonte: Channel News Asia, Agência Reuters

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Governo adiará aprovação do Avigan para tratamento de coronavírus

Publicado em 26 de maio de 2020, em Sociedade

Governo adiará a aprovação do Avigan para tratamento do novo coronavírus para garantir a segurança do remédio.

Avigan está sendo testado para tratamento do novo coronavírus (Imagem: NHK)

O Favipiravir, popularmente conhecido como Avigan, é um remédio criado por empresa japonesa para o tratamento de influenza, mas os especialistas estavam esperançosos em utilizá-lo no tratamento do novo coronavírus. Caso a eficácia e segurança fosse comprovada, o governo iria proceder com a aprovação rápida do remédio.

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“Estou ciente de que o comitê responsável pela avaliação dos resultados dos testes clínicos acredita que ainda é cedo para confirmar a eficácia científica (do Avigan). Vamos continuar com os testes e pesquisas clínicas no próximo mês”, comenta Katsunobu Katō, ministro da saúde, trabalho e bem-estar.

“Mais de 3000 pessoas foram testadas com o remédio, e até agora não foram reportados efeitos colaterais prejudiciais. Assim que a eficácia for confirmada, pretendemos aprovar rapidamente”, completa.

Em coletiva de imprensa, o secretário do gabinete Yoshihide Suga também confirma intenção de aprovar o remédio. “Vamos continuar as pesquisas no próximo mês, e, se houver um pedido de aprovação pelas empresas, vamos analisá-lo rapidamente. Caso for confirmada a eficácia e segurança, tentaremos aprovar rapidamente”, disse.

O desenvolvimento de uma vacina para Covid-19 no Japão também está sendo estudado em diversas universidades e empresas de remédios. Suga enfatiza a importância do colaboração internacional, e comenta que o “Japão liderará o desenvolvimento”.

Fonte: NHK

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