O Japão está considerando relaxar a proibição de entrada sobre Tailândia, Vietnã, Austrália e Nova Zelândia na primeira flexibilização de restrições de viagem que foram impostas devido à propagação do novo coronavírus, disseram fontes do governo.
As atuais restrições de entrada sobre pessoas de todo o mundo devem permanecer até o fim de junho. Entretanto, essa primeira etapa de relaxamento deve ocorrer no verão ou posteriormente.
Os 4 países sendo considerados parecem ter conseguido conter as infecções, e empresários estão pedindo pela retomada de viagens entre as nações.
Vietnã, Austrália e Nova Zelândia fazem parte do acordo de Parceria Transpacífica (TPP11), e o ministro da revitalização econômica Yasutoshi Nishimura disse que estava planejando trocar opiniões já em junho sobre relaxamentos de restrições de viagem com eles. Além disso, muitas empresas japonesas operam na Tailândia.
Tendo isso em mente, o governo está planejando uma abordagem sob quais pessoas a negócios e outros terão permissão para entrar no Japão se eles obterem documentação de que testaram negativo para o vírus em um exame PCR após deixarem seus países, e também testarem negativo após chegarem ao Japão.
Em contraste, o governo está cauteloso sobre relaxamento precoce de restrições de entrada sobre a China e Coreia do Sul, apesar de pedidos de ambos os países. O relaxamento de restrições sobre os dois países deve ocorrer na segunda etapa ou depois.
Os Estados Unidos estão cada vez mais críticos com a China não ter reportado de forma apropriada sobre o surto de coronavírus, fazendo com que Tóquio hesite em relaxar as restrições rapidamente sobre a China, devido a temores de uma possível reação negativa de Washington. O governo está, portanto, planejando estudar cuidadosamente a questão.
Tóquio também está preocupada com as infecções de um novo cluster (aglomerado) de coronavírus na Coreia do Sul após Seul ter relaxado restrições sobre sair de casa.
O governo deve decidir quais países terão as restrições relaxadas na primeira etapa, e quando, após estudar o número de casos de Covid-19 e outros fatores relevantes relacionados a cada nação.
Fonte: Yomiuri