Japão enfrenta outra onda de infecções por Covid-19 em Tóquio e Fukuoka

”Pequenos aumentos já haviam sido antecipados”, disse chefe do painel de especialistas do governo de resposta à Covid-19.

Em Tóquio, mais de 30 novos casos foram registrados em 2 de junho (PM)

Após não registrar casos de Covid-19 no período de 30 de abril a 22 de maio, a cidade de Kitakyushu (Fukuoka) teve 119 infecções nos últimos 11 dias, colocando-a na linha de frente da segunda onda do vírus no Japão.

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Dentre os casos estão 11 estudantes de quatro escolas primárias e ginasiais, levando novamente ao fechamento desses estabelecimentos de ensino e de instalações públicas como galerias de arte que tiveram permissão para reabrir em 18 de maio.

Em Tóquio, 34 novos casos foram registrados na terça-feira (2) – a primeira vez desde 14 de maio que o número diário de infecções passou de 30.

Isso marcou um aumento de três vezes dos 13 registrados na segunda-feira (1º), levando a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, a emitir um “Tokyo alert” (alerta para Tóquio) na terça-feira que poderia levar a pedidos renovados para negócios fecharem e pessoas evitarem saídas desnecessárias.

Isso ocorre após o estado de emergência ter sido suspenso em Fukuoka em 14 de maio e em Tóquio no dia 25.

”Pequenos aumentos já haviam sido antecipados”, disse Shigeru Omi, chefe adjunto do painel de especialistas do governo de resposta à Covid-19, em uma coletiva de imprensa. “A natureza desse vírus  nesse momento é que é impossível reduzir o nível de transmissão para zero”.

Ao contrário de 7 de abril, quando o estado de emergência foi emitido pela primeira vez, Omi disse que a infraestrutura médica está agora mais robusta para suportar o aumento no número de casos.

Nessa base, não há estado de emergência iminente, disse ele, acrescentando que “a conclusão é que devemos agir rapidamente para responder à situação e evitar a disseminação generalizada da doença ao identificar as redes de transmissão”.

Mas para todos os melhores esforços do Japão, cerca de 1 em 3 casos na segunda onda de Kitakyushu não tinha ligações de transmissões conhecida. Clusters também ocorreram em dois hospitais e em um asilo.

Em Tóquio, 12 dos 34 novos casos na terça-feira continuaram indetectáveis.

Desde 26 de maio, Tóquio registrou 124 novos casos, dos quais 1 em cada 4 era funcionário ou cliente em um distrito de entretenimento.

A governadora disse que o alerta para Tóquio era destinado a conscientizar os residentes sobre como as infecções estão se espalhando amplamente na capital.

“Não significa que estamos (imediatamente) mudando nossos planos de reabrir as atividades sociais e econômicas, mas queremos reiterar nosso pedido para que as pessoas evitem atividades noturnas”.

Na segunda-feira, Tóquio começou a fase 2 de um plano de 3 partes para reabrir negócios.

Na primeira fase, museus, bibliotecas e escolas tiveram permissão para abrir, enquanto a segunda fase suspendeu pedidos de fechamento de cinemas, academias e lojas de departamento.

Veja os números atualizados do coronavírus no Japão aqui.

Fonte: Straits Times

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JR East planeja abertura de 100 lojas de conveniência automatizadas

Publicado em 3 de junho de 2020, em Sociedade

Sem necessidade de dinheiro físico, lojas automatizadas também devem reduzir o risco de infecção por coronavírus.

A primeira loja de conveniência automatizada da JR East na estação Takanawa Gateway (Kyodo)

A East Japan Railway (JR East) planeja acelerar a abertura de 100 lojas de conveniência automatizadas dentro dos próximos 4 anos, disseram fontes com conhecimento do assunto na terça-feira (2), enquanto ela aproveita a necessidade de reduzir contato humano em meio à pandemia de coronavírus.

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A primeira loja automatizada da companhia começou a operar em março na estação Takanawa Gateway, que foi aberta no início do mês como primeira nova parada na loop line Yamanote de Tóquio em quase 50 anos.

Utilizando um sistema desenvolvido pela Touch To Go, um empreendimento conjunto da JR East, as lojas têm cerca de 50 câmeras instaladas no interior para identificar cada item que o cliente leva.

Atendentes nos caixas são desnecessários, visto que os clientes podem fazer o pagamento ao encostar seus cartões IC em leitores, como o Suica, no momento que passam pela saída.

O sistema será introduzido na NewDays e outras lojas de conveniência afiliadas à JR East, assim como em menores operadas por companhias externas no futuro.

Embora funcionários sejam necessários para reestocar as prateleiras e trocar painéis das janelas, a vasta redução nos custos de trabalho é um grande ponto de venda do sistema, além da escassez de mão de obra em áreas regionais.

Sem necessidade de dinheiro físico, lojas automatizadas também devem reduzir o risco de infecção por coronavírus.

“Consultas aumentaram mais do que o esperado”, disse o presidente da Touch To Go, Tomoki Akutsu, que agora está aumentando as operações de negócios da companhia mais rápido do que o inicialmente planejado.

Além de lojas de conveniência automatizadas, a companhia está desenvolvendo um sistema que pode limitar automaticamente o número de visitantes permitidos a entrar em hospitais e prédios comerciais.

Fonte: Mainichi

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