Exportações e importações do Japão têm a maior queda em 10 anos

O impacto do vírus provavelmente continuará a ser visto nas importações e exportações em junho, disse oficial do ministério das finanças.

Frota de carros novos em porto aguardando exportação (ilustrativa/PM)

As exportações e importações do Japão registraram em maio as maiores quedas em mais de 10 anos, refletindo enfraquecimento rápido na demanda doméstica e do exterior, enquanto a pandemia de coronavírus continuou a travar as atividades econômicas globalmente, mostraram dados do governo na quarta-feira (17).

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As exportações caíram 28,3% ante o ano anterior para ¥4,18 trilhões, a queda mais acentuada desde um declínio de 30,6% em setembro de 2009 após a crise financeira global, de acordo com um relatório preliminar do Ministério das Finanças. As exportações tiveram queda pelo 18º mês consecutivo.

Por item, exportações de carros diminuíram 64,1%, a maior queda desde abril de 2011 quando mergulharam 67,1% após o massivo terremoto e tsunami no mês anterior no nordeste do Japão terem forçado uma interrupção na produção. O número mais recente seguiu uma queda de 52,6% em abril.

As exportações de peças de carros despencaram 57,6%.

As importações em geral caíram 26,2%, para ¥5,02 trilhões, também registrando o maior declínio desde outubro de 2009 quando elas diminuíram 35,5%, com compras de fontes de energia como petróleo bruto e aeronaves encolhendo, disse o ministério. O número teve queda pelo 13º mês consecutivo.

Em abril, as importações tiveram uma queda mais moderada de 7,1%, refletindo uma recuperação nas compras da China, cuja economia estava recomeçando após o primeiro surto do vírus do mundo.

O déficit comercial em maio situou-se a ¥833,39 bilhões, marcando o segundo mês consecutivo no vermelho.

“É difícil prever desenvolvimentos iminentes, mas dada a atual situação nacional e internacional, o impacto do vírus provavelmente continuará a ser visto nos números de importações e exportações em junho”, disse um oficial do ministério aos repórteres.

O crescimento do Japão depende em sua maioria de comércio e turismo, todos os quais vêm sendo duramente afetados por restrições de viagens, pedidos para as pessoas ficarem em casa e distanciamento social destinados a reduzir a propagação da Covid-19.

O Japão já entrou em recessão, definida como dois trimestres seguidos de contração. A terceira maior economia do mundo já havia desacelerado no trimestre final do ano passado ante do vírus ter alcançado a escala de pandemia. O atual trimestre, até o fim de junho, deve ter uma outra contração.

Fonte: Japan Times

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Austrália não abrirá fronteiras a viajantes até 2021

Publicado em 18 de junho de 2020, em Notícias do Mundo

É improvável que o país reabra as fronteiras até 2021, mas buscará relaxar regras de entrada para estudantes e outros visitantes de longo termo.

Passageiros no Aeroporto de Sydney, Austrália (ilustrativa/PM)

É improvável que a Austrália reabra suas fronteiras a viajantes internacionais até o próximo ano, mas buscará relaxar regras de entrada para estudantes e outros visitantes de longo termo, disse o ministro do comércio Simon Birmingham na quarta-feira (17).

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A Austrália tem tido grande êxito em conter a propagação do novo coronavírus, o que ela atribui a cortes sobre viagens internacionais e regras rigorosas de distanciamento social.

Birmingham disse que uma regra de quarentena para cidadãos que retornam poderia ser aplicada a estudantes internacionais e outros visitantes que planejam permanecer no país por um longo tempo.

“Podemos simplesmente trabalhar através de períodos de quarentena de 14 dias que funcionaram tão bem em termos de australianos retornando ao país de forma segura”, disse ele em um discurso ao National Press Club.

O retorno de estudantes internacionais será um impulso para universidades que enfrentam grandes prejuízos financeiros com a fronteira fechada, visto que a educação internacional é a 4º maior fonte de divisas da Austrália, no valor de A$38 bilhões (US$36,5 bilhões) ao ano.

A Austrália teve mais de 7,3 mil casos de Covid-19 e 102 pessoas morreram em decorrência da doença.

Fonte: Straits Times

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