Singapura enfrenta grave surto de dengue

A situação em Singapura está causando preocupação entre especialistas em relação à carga aumentada sobre o sistema médico.

O Aedes aegypti, transmissor da dengue (banco de imagens PM)

Singapura, além de lidar com o coronavírus, também está este ano enfrentando dificuldades com um surto de dengue. A situação está causando preocupação entre especialistas em relação à carga aumentada sobre o sistema médico.

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O número de casos de dengue na cidade-estado vem aumentando neste ano. Mais de 17 mil foram confirmados, e ao menos 12 pessoas morreram. Casos semanais excederam 1.000 por 5 semanas consecutivas.

Oficiais da saúde alertam que o número anual de infecções poderia atingir uma alta recorde. Em um esforço para conter a propagação, eles estão aumentando a frequência de trabalho de desinfestação em torno de habitações públicas.

Segundo autoridades, o coronavírus é um fator por trás do surto de dengue. Eles dizem que ficar em casa aumenta as chances de uma pessoa ser picada por um mosquito. Acredita-se que atividade econômica restrita tenha deixado muitas poças d’água em locais de construção não removidas.

Um especialista alerta que o surto de dengue junto com a Covid-19 está criando um problema de saúde complicado.

Ooi Eng Eong, professor da Escola Médica Duke-NS diz, “O impacto sobre o sistema de saúde pode virar uma bola de neve e ficar cada vez maior até se sobrecarregar. Não afeta apenas os pacientes de dengue e Covid-19, mas também aqueles com outras doenças”.

Ele disse que é importante reduzir as infecções de ambas as doenças a fim de permitir que outros acessem os recursos de saúde.

Fonte: NHK

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Governo japonês abrandará reentrada dos estrangeiros gradualmente

Publicado em 15 de julho de 2020, em Política

São dezenas de milhares de estrangeiros que saíram do país antes de 2 de abril e que querem retornar mas muitos estão impedidos ainda.

Passageiro passando pelo teste PCR no aeroporto de Narita (Nikkei)

Fontes do governo revelaram na terça-feira (14) que se considera abrandar a reentrada dos estrangeiros com visto de residência, a partir de agosto, desde que tenham deixado o país antes de 2 de abril deste ano.

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Esse relaxamento se aplica inicialmente a expatriados – funcionários dos consulados, embaixadas e empresas privadas – e estudantes internacionais que não conseguem retornar ao Japão por causa das medidas preventivas ao novo coronavírus. Ainda está em análise as condições específicas do sistema de inspeção e do número de pessoas.

Residentes permanentes

Até segunda-feira (13), o Japão ainda continua recusando basicamente a entrada de estrangeiros de 129 países e regiões como Estados Unidos, China, Coreia do Sul e países da União Europeia-UE. Mesmo os estrangeiros que moram no Japão sua entrada é permitida apenas para residentes permanentes e cônjuges japoneses que deixaram o Japão antes de 2 de abril.

O Japão começou a impor restrições de imigração em larga escala em 3 de abril e expandiu gradualmente esse escopo. Considera-se que os estrangeiros que deixaram o Japão antes desse período sem saber que não poderiam retornar, se tiverem o status de residente, terão prioridade no retorno ao país.

Impacto na economia

Terminal 2 do Aeroporto Internacional de Narita (Tokyo Shimbun)

Além dos residentes permanentes e cônjuges de japoneses têm expatriados de empresas estrangeiras, estudantes e estagiários técnicos que querem retornar. Considerando o impacto na atividade econômica o governo pretende abrandar a reentrada, especialmente dos recursos humanos com grandes habilidades e estagiários técnicos na agricultura que precisam ou querem voltar mas estão impedidos. Os respectivos ministérios relacionados irão analisar as prioridades.

O abrandamento deverá ser iniciado com os países e regiões cujos números de pessoas infectadas pelo novo coronavírus estejam atenuados. Os países e regiões parceiros que negociam a retomada do tráfego para fins comerciais tornam-se candidatos promissores.

90 mil estrangeiros com reentrada após 3 de abril

Além do Vietnã, Tailândia, Austrália e Nova Zelândia, que já iniciaram negociações de reciprocidade para fins comerciais, são candidatos China, Coreia do Sul, Taiwan, Brunei e outros países que estão prestes a entrar em negociações.

São cerca de 90 mil estrangeiros que saíram do Japão com permissão de reentrada após 3 de abril. O governo considera difícil permitir a reentrada de todos em curto período por causa do sistema de inspeção.

Até 1.º de agosto, o governo dobrará a capacidade de inspeção dos aeroportos domésticos para atender 4 mil passageiros. Em setembro serão instalados os Centros de PCR em três aeroportos – Narita, Haneda e KIX, porém, considera-se incluir o Centrair por causa das empresas relacionadas a Toyota, cujos executivos expatriados precisam retornar. A capacidade de inspeção deve aumentar para 10 mil pessoas por dia.

Famílias dos estrangeiros afetadas

Mas o Japão precisa se preparar para inspeção não só desses estrangeiros mas também de japoneses que retornam do exterior e dos passageiros que vêm a negócios. 

O país está trabalhando para aliviar as restrições de reentrada, porque afeta o trabalho e as famílias desses estrangeiros, cujas vidas são baseadas no Japão. O governo tomará decisões com base nesses movimentos.

Fontes: Nikkei, Nishi Nippon e Tokyo Shimbun

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