Intoxicação alimentar no verão: saiba como evitar

O risco de intoxicação alimentar não é exclusivo dos dias chuvosos. No verão também acontece, por isso, saiba a causa, consequências e como evitar!

Mulher na cozinha preparando refeição (Pexels)

No verão podem ocorrer casos de intoxicação alimentar tanto quanto na estação chuvosa, cheia de umidade. Lembra quando sua avó ou mãe diziam “cuidado com a maionese no calor”? Pois bem, não é só a salada contendo maionese que requer cuidado. Há muitos outros alimentos e também os procedimentos corretos para garantir a segurança das suas refeições.

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Em geral as causas da intoxicação alimentar são vírus e bactérias. E no verão, esses microorganismos como Campylobacter e Escherichia coli enterohemorrágica sorotipo O157 são as principais bactérias causadoras de problemas, incluindo casos graves.

Mesmo com a multiplicação das bactérias que causam intoxicação a aparência e o sabor dos alimentos não mudam e tampouco muda o cheiro. Portanto, ao preparar uma refeição, 3 regras são importantes:

  1. Não deixar que as bactérias entrem 
  2. Não aumentá-las
  3. Expulsá-las através do aquecimento correto  

Principais bactérias e o que causam

Veja abaixo quais são elas, seu período de incubação e o que causam.

  • Campylobacter: 1 a 7 dias
  • Salmonella: 6 a 72 horas
  • Staphylococcus aureus: 1 a 3 horas 
  • Vibrio parahaemolyticus: 8 a 24 horas 
  • Escherichia coli enterohemorrágica sorotipo O157: 3 a 8 dias 

Os principais sintomas de intoxicação são dor abdominal, diarreia, náusea, vômito e febre. Portanto, depois da refeição, se sentir isso, procure um médico. 

Segurança alimentar em casa

Veja por tópicos todos os cuidados que deve ter, desde a hora da compra até o armazenamento da comida que sobrou.

1 – Compra dos alimentos

  • Conferir sempre a data de validade do alimento, especialmente as carnes, pescados e outros
  • Leve uma sacola à parte com gel congelado reutilizável para colocar as bandejas de carne e outros frios. Jamais deixe vazar o líquido da carne ou frango, portanto, coloque cada bandeja em sacos plásticos separados e dentro da sacola térmica
  • Assim que chegar em casa deve guardar os alimentos na geladeira, com temperatura inferior a 10º ou no freezer com -15º 
  • Procure preparar os alimentos frescos logo
  • Jamais deixe a geladeira ou o freezer entupido de coisas, o ar precisa circular

2 – Preparação e cozimento

Utensílios de cozinha (Pexels)

  • Lave bem as mãos com sabão antes de iniciar o preparo da refeição
  • Procure manter a cozinha limpa e higienizada 
  • Em especial, panos de prato e de pia devem ser lavados diariamente
  • Lave bem os vegetais com água corrente. Além disso, depois de tocar em carne crua, peixe e ovos, lave as mãos com cuidado 
  • Cozinhe a carne e o peixe suficientemente até que esteja totalmente frito, assado ou cozido até a parte central (a temperatura deve ser de 75º, por – no mínimo – 1 minuto)
  • Molhos e caldos muito líquidos devem ser engrossados com amido de milho

3 – Na hora da refeição

  • Todos devem lavar bem as mãos antes da refeição
  • Tudo o que vai servir à mesa deve ser transferido para recipientes higienizados
  • Parece redundante mas a recomendação é: coma comida quente enquanto está quente e coma comida gelada enquanto está fria
  • Não deixe os alimentos em temperatura ambiente por muito tempo 

4 – Sobras e arrumação

Tábua de cozinha (Pikist)

  • As sobras dos alimentos devem ser subdivididas e armazenadas em recipientes limpos. Antes de se servir de novo aqueça bem (no fogão) 
  • Ao se sentir um pouco desconfiado do alimento que sobrou, é melhor jogar fora sem comer 
  • Certifique-se de lavar as tábuas, talheres e facas usadas para cozinhar e desinfetá-las com água fervente 
  • Lave bem a esponja e torça-a para retirar a água (pode usar alvejante)

Alimentos e condimentos que ajudam na prevenção

A sabedoria dos ancestrais pode ser usada no preparo da refeição. Umeboshi (parente próximo do damasco, em conserva), por exemplo, tem propriedades antibacteriana e antisséptica, por isso sempre vem no obento. 

Outros são as folhas de perilla (shiso), alho, alho poró, gengibre, cebola e alho, os quais dão um toque especial, além da prevenção. Por isso, pode usar em abundância. 

No camping e churrasco ao ar livre

Nessas ocasiões evite comer alimentos crus e os cuidados com a higiene prevalecem.

  • Sempre use tong (pinça para cozinha) ou hashi para manuseio dos alimentos sobre a grelha
  • As carnes e demais alimentos devem estar bem cozidos até o seu interior
  • Não leve para casa o que não conseguiu comer
  • Se levou marmita (saladas e outros pratos) nesses locais procure consumir o mais rápido possível. Nunca deixe por mais de 2 horas em temperatura ambiente

Bom verão e com segurança para toda a família!

Marmita (Piqsels)

Fonte: Associação das Instituições de Seguro de Saúde (Kyokai Kenpo)

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Japão suspende importações de frango de mais um estado no Brasil

Publicado em 18 de julho de 2023, em Notícias do Mundo

O Japão suspendeu as importações após a confirmação de um caso da altamente patogênica influenza aviária em uma galinha de criação urbana.

O Japão já havia suspendido importações de carne de frango do Espírito Santo em junho (ilustrativa/banco de imagens)

O Japão suspendeu temporariamente importações de frango do estado de Santa Catarina após a confirmação de um caso da altamente patogênica influenza aviária (HPAI-Highly Pathogenic Avian Influenza) em uma galinha de criação urbana, anunciou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), criando uma nova dor de cabeça para as processadoras de carne do país.

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No mês passado, o Japão suspendeu as compras de aves do Espírito Santo após gripe aviária ter sido confirmada em uma granja não comercial no estado.

O governo brasileiro não fez um comentário imediato.

A ABPA, que representa processadoras de carnes de aves e de porcos, disse que envios mensais de frango de plantas de Santa Catarina para o Japão representam menos de 3% do total exportado pelo Brasil.

O Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo. A primeira vez que o país confirmou surtos de HPAI foi entre aves selvagens no dia 15 de maio, e desde então a nação registrou dezenas de surgimentos similares em pelo menos 7 estados.

Santa Catarina é o segundo estado que mais processa carne de frango no Brasil após o Paraná.

Fonte: Nasdaq

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