O primeiro-ministro das Ilhas Maurício, Pravind Jugnauth, disse na segunda-feira (7) que ele agradece a assistência do governo japonês em relação ao vazamento de óleo de grandes proporções, apesar de não ser responsável pelo acidente, de acordo com o ministro de relações exteriores Toshimitsu Motegi.
Motegi falou com o primeiro-ministro das Ilhas Maurício pela primeira vez desde o vazamento de óleo de um navio japonês em julho.
Jugnauth pediu ao Japão que continue a dar suporte para restaurar a economia e natureza da nação na ilha do Oceano Índico após o vazamento, disse Motegi aos repórteres após a conversa, que foi realizada a pedido do governo japonês.
Dizendo ao primeiro-ministro das Ilhas Maurício que o Japão tem uma visão séria do acidente, Motegi prometeu fornecer assistência a longo prazo à nação no Oceano Índico, incluindo medidas para melhorar a segurança no mar e revitalizar as comunidades pesqueiras locais.
Um documento mauriciano mostra que ele está propondo que o Japão pague um total de 1,34 milhão de rúpias mauricianas, equivalente a cerca de ¥3,6 bilhões (US$34 milhões) para auxiliar a comunidade pesqueira local afetada pelo vazamento.
Separadamente, as Ilhas Maurício devem buscar indenização pelo vazamento da proprietária japonesa do navio, a Nagashiki Shipping Co., e pediu a apresentação de pedidos por aqueles que sustentaram prejuízos ou danos devido à contaminação.
O navio Wakashio com bandeira do Panamá, operado pela Mitsui OSK Lines Ltd., encalhou em 25 de julho, e da embarcação vazaram mais de mil toneladas de óleo.
As Ilhas Maurício declararam estado de emergência ambiental em 7 de agosto, citando temores de impacto sobre espécies ameaçadas como aves e tartarugas marinhas.
A pesca ao largo de áreas costeiras impactadas pelo vazamento está atualmente proibida.
Até agora, o Japão enviou três equipes de alívio de desastres para ajudar com a remoção do óleo e avaliar os danos ao meio ambiente.
Fonte: Japan Times