O MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar informou na terça-feira (3) sobre a morte de uma mulher da área médica, na faixa etária dos 60 anos, três dias após receber a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus.
Ela foi vacinada em 26 de fevereiro e morreu em 1.º deste mês, por hemorragia subaracnoidea. O médico que a atendeu informou que não pôde avaliar se há relação causal.
Segundo o ministério, ela não tinha doença crônica ou alergia e recebeu a vacina da empresa farmacêutica norte-americana Pfizer. Informou ainda que no exterior não há nenhum caso de morte pela hemorragia subaracnoidea após a inoculação.
Este é o primeiro relato de morte após a vacinação contra o novo coronavírus. O ministério estabeleceu um sistema de notificação de suspeitas de reações colaterais para avaliação da segurança das vacinas. Os relatórios podem incluir aqueles que não estão relacionados à inoculação.
As vacinas são seguras e eficazes
O índice de mortes é muito baixo, de 0,0015%, segundo o CDC-Centers for Disease Control and Prevention. Nos Estados Unidos foram aplicadas 63 milhões de vacinas entre 14 de dezembro do ano passado até 21 de fevereiro, sendo que 1.099 pessoas morreram após a vacinação.
O CDC informa que não foram encontradas causas de mortes em relação à segurança das vacinas. “As vacinas são seguras e eficazes”, segundo a instituição.
Fontes: Asahi, NHK e NNN