O MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar informou na quarta-feira (10) que após a inoculação 8 pessoas, na faixa etária dos 20 aos 50 anos, tiveram forte reação alérgica no país. Todos se recuperaram depois de atendidos.
Dentre elas, pela primeira vez, um homem na faixa dos 50 anos.
Até quinta-feira foram vacinadas contra o novo coronavírus 148.950 pessoas da área médica, das quais 25 foram diagnosticadas com anafilaxia. Ou seja, a proporção de forte reação alérgica é de 1 para 6 mil no Japão.
Nos Estados Unidos é de 1 para 200 mil mas o que se constata em comum é que a maioria dos casos de reação é do sexo feminino. Dos 50 casos relatados, 48 são mulheres.
O professor e médico da Universidade de Medicina de Kawasaki, Takashi Nakano, explica porque no Japão o índice é mais alto.
Atualmente a vacinação está sendo realizada nas equipes médico-hospitalares, com monitoramento. Portanto, até mesmo sintomas leves estão sendo classificados como reação alérgica, causa do aumento dessa proporção.
Existem várias situações para o diagnóstico de anafilaxia, classificadas em padrões internacionais. Se ocorrer sintomas como erupção em todo o corpo ou diminuição da pressão arterial, pode-se considerar como diagnóstico de anafilaxia.
No Japão, a coceira generalizada mesmo sem erupções na pele e dor abdominal, entre outros sintomas, também são considerados como casos suspeitos, o que faz aumentar o número de pessoas com resultado de anafilaxia.
Na sexta-feira (12) será realizada uma reunião com a subcomissão especial do ministério para apurar a relação causal com a inoculação.
Fontes: JNN, ANN, Yomiuri e News Digest