Até sábado (13) foram confirmados 346 casos de infecção pelas variantes do coronavírus no Japão.
Dentre eles 76 são de passageiros que vieram do exterior, incluindo o primeiro caso de um que veio das Filipinas, com uma cepa das Filipinas, o primeiro caso no Japão.
De acordo com o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, 34 casos dessa cepa mutante já foram registrados nas Filipinas, mas esta é a primeira confirmação fora do país.
Confirmou-se que tem uma mutação chamada N501Y, com temor de aumento da infectividade e uma outra chamada E484K, com potencial para reduzir os efeitos da imunidade e das vacinas.
Segundo o MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, 92% dos casos de infecção por um desses vírus mutantes são da cepa britânica (318). São 3 casos de infecção dentro do país e mais 5 nos aeroportos pela variante brasileira. Os da cepa da África do Sul são 19, sendo 11 de passageiros nos aeroportos.
A infectividade das cepas mutantes é muito maior do que o vírus convencional, pois o número aumenta 3 vezes a cada 5 dias. Ou seja, da primeira pessoa infectada logo passa para 3, triplica para 9, depois 27 e 81, assim por diante.
Isso significa que em 20 dias, se o vírus convencional infecta 16 vezes mais, as variantes chegam a 81.
Por isso, além do pedido para a população continuar com as medidas preventivas dentro do país, o governo limitou o número de passageiros que chegam do exterior para 3,4 mil por semana.
Fontes: Tokyo Shimbun, Asahi e Yahoo!