Imagem: NHK
Segundo o Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão, houve 499 casos de suicídio entre estudantes do primário (shogakko) ao colegial (koko) no ano passado. Este é o maior número desde que o governo iniciou a contagem em 1978.
Publicidade
O ministério compilou os dados e os apresentou em comitê para análise da situação com especialistas na sexta-feira (25).
Segundo as autoridades, os suicídios aumentaram principalmente nos meses de junho, agosto e novembro. Esses meses coincidem com as datas em que o recesso escolar devido à pandemia acabou, e com as épocas das férias de verão encurtadas e cancelamento de eventos escolares.
Os especialistas apontam que muitas crianças não se sentiram confortáveis com o aumento do tempo dentro de casa, e perderam as oportunidades de participarem de atividades importantes para a manutenção da autoestima e objetivos escolares. Além disso, a pandemia dificultou o contato dos estudantes com os professores, um fator que o governo julga ser fundamental para o aumento dos suicídios.
Por isso, os especialistas analisam introduzir maneiras de pedir ajuda no programa escolar e utilizar dados coletados dos tablets que serão enviados às crianças para verificar se há mudanças no comportamento.
O ministério explica que enviará um documento com essas ideias compiladas aos comitês educacionais.
Fonte: NHK