Tribunal reconhece morte do funcionário da Toyota pelo assédio do poder e longas jornadas

Foram 11 anos de persistência da esposa enlutada para o reconhecimento de que o assédio do poder e longas jornadas levaram o marido ao suicídio.

Bandeira com logotipo da Toyota (Nagoya TV)

No julgamento de apelação, o juiz do Tribunal Distrital de Nagoia (Aichi), reconheceu, na quinta-feira (16), que o caso do funcionário da Toyota Motor Corporation, 40 anos, cometeu suicídio em 2010, depois de ter sido diagnosticado com depressão em 2009, por causa do assédio moral e excesso de trabalho.  

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Com essa decisão, pede ao Estado que revogue a decisão do Escritório de Inspeção das Normas Trabalhistas da cidade de Toyota, que não reconheceu o acidente industrial.

A esposa enlutada entrou com uma ação contra o governo para o cancelamento da disposição do Escritório de Inspeção das Normas Trabalhistas, mas foi rejeitada pelo Tribunal Distrital de Nagoia, em primeira instância, em 2020, e apelou.

O juiz admitiu uma relação causal com o suicídio, dizendo que “reprimendas ruidosas e intimidadoras foram repetidas e continuadas”.

“Muitas pessoas trabalham para a Toyota Motor Corporation. Desejo que seja uma empresa sem mentiras e fácil para as pessoas trabalharem, inclusive para seus familiares”, disse a esposa enlutada.

Esposa enlutada na coletiva de imprensa, na tarde de quinta-feira (Chunichi)

Fontes: Chunichi, Nagoya TV, CBC TV e Tokai TV

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