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Adeus à única escola brasileira de Nagano

| Educação

Com uma história de 19 anos na província, educando as crianças brasileiras, a escola encerrará seu ciclo.

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Diretora e alunos do Colégio Logos (Shimin Times)

A única escola brasileira da província, o Colégio Logos, situado na cidade de Shiojiri (Nagano), está em fase de contagem regressiva para encerrar as atividades no final deste mês.

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A diretora Soraya Kimiyo Komatsuzaki, 60 anos, tomou uma decisão difícil. Seus pais que moram no Brasil necessitam de cuidados, por isso, decidiu retornar à casa.

Ela veio educando em sua língua nativa os filhos das famílias brasileiras que vieram trabalhar na província, durante 19 anos.

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A escola foi inaugurada em 2003. Já passaram por essa escola centenas de alunos. Atualmente estão matriculadas 17 crianças, das cidades de Matsumoto, Azumino, Shiojiri, Okaya, Tatsuno, Kamiina e Minowa. A diretora e sua irmã Shizue, de 52 anos, cuidam das aulas, das crianças e do transporte escolar. 

A única das 10 escolas de Nagano

De acordo com a Associação Internacional de Nagano, havia 10 escolas brasileiras na província, com cerca de 550 alunos, em 2008. Devido à crise econômica, os brasileiros voltaram à pátria ou se mudaram para outras províncias, e as escolas foram fechando uma após a outra. Nos 30 anos de presença verde amarela na província, a Logos se tornou a única instituição de ensino em português.

Clima de tristeza

As crianças que moram em Matsumoto e Azumino vão ser transferidas para as escolas japonesas. Outras famílias consideram se mudar para Gunma, Aichi ou Shizuoka, onde há escolas brasileiras.

Nicholas Shimada, 16 anos, é um desses que se mudará para Gunma com sua família. “Sinto porque a escola vai fechar”, lamentou.  

Para a diretora também é triste, segundo a matéria no jornal japonês. “Tem criança que me diz que quer continuar nesta escola. Sinto muito em não poder continuar”, falou, em lágrimas.  

Na aula do dia 28, ela disse: “Quero continuar torcendo pelas crianças mesmo depois de voltar ao Brasil. Quero agradecer a muitas pessoas que apoiaram a escola”.

Fonte: Shimin Times


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