A reguladora de medicamentos da União Europeia – UE disse na terça-feira (21) que ela não havia estabilizado uma ligação entre mudanças no ciclo menstrual e vacinas contra Covid-19, após um estudo na Noruega ter sugerido que algumas mulheres tiveram fluxos menstruais mais intensos pós serem inoculadas.
O estudo do Instituto de Saúde Pública da Noruega (FHI) divulgado na terça-feira perguntou a 6 mil mulheres entre 18 e 30 anos sobre seus padrões de ciclos menstruais e fluxos antes e depois da vacinação.
Resultados anteriores mostraram que 7,6% reportaram fluxos intensos antes da primeira vacinação, aumentando para 13,6% depois; e 8,2% antes da segunda dose, que aumentou para 15,3% após a segunda inoculação.
“Mais estudos serão necessários onde medimos níveis hormonais para determinar isso completamente”, disse Georgy Genov, chefe de farmacovigilância na Agência Europeia de Medicamentos – EMA, em uma coletiva de imprensa.
Ele disse que era importante notar que quaisquer desordens menstruais vistas em estudos emergentes haviam sido passageiras.
O instituto norueguês disse que mulheres jovens as quais vivenciaram sangramento menstrual persistente e intenso após serem vacinadas contra Covid-19 devem evitar tomar outra dose até que a causa seja investigada e os sintomas tenham diminuído.
Com quaisquer alterações menstruais temporárias em um ciclo regular, a próxima vacina pode ser tomada como planejado.
Genov da EMA disse que a agência não tinha dados mostrando que quaisquer vacinas, incluindo as de Covid-19, afetam a fertilidade das pessoas.
Fonte: Channel News Asia