Na terça-feira (11), Fumio Kishida, o primeiro-ministro do Japão, informou que adotará novas medidas em resposta à rápida disseminação da infecção pelo novo coronavírus.
Uma delas é manter as medidas de fronteira, da suspensão da entrada de estrangeiros com visto novo, até o final do próximo mês, respeitando os pontos de vista humanitário e de interesse nacional.
A outra é estabelecer locais de vacinação em larga escala, em colaboração com a Força de Autodefesa do país, para apoio aos governadores, para a dose de reforço, não só para os idosos, como também para o público alvo em geral, utilizando os estoques em todo país. Mas, incluirá as da farmacêutica Moderna, a partir de março.
Para as famílias que desejam inocular os filhos com idade acima de 12 anos, disse da importância devido à infecção pela ômicron em pessoas jovens. Por isso, depois dos procedimentos necessários, o mais rápido possível, poderá ser iniciado para quem o desejar.
Atendimento médico
Para facilitar a visualização do status operacional do atendimento médico, pretende divulgar os resultados das inspeções feitas pelas províncias de Okinawa, Yamaguchi e Hiroshima, sob a aplicação das medidas prioritárias.
Em relação às demais províncias deverá anunciar na quarta-feira (12).
Informou que o número de instituições médicas que apoiam o tratamento médico domiciliário ou nas instalações hoteleiras chegou a 16 mil, em todo o país, ultrapassando o plano de 30%.
Além disso, destacou que, se o número de infectados aumentar, a carga de trabalho dos centros de saúde e governos locais que coordenam ficará mais pesada. Para aliviar quer promover o desenvolvimento de uma rede que não dependa de centros de saúde, utilizando a TI-Tecnologia da Informação.
Escolas e empresas
À medida que aumenta o número de casos diários, aumentam também as pessoas que faltam ao trabalho ou à escola, causando fechamento das instituições de ensino.
Disse que está solicitando às empresas e aos governos locais que preparem planos de continuidade das atividades, como expandir o home office.
Em relação ao sistema de ensino incentiva o preparo de aulas online e a garantia do aluno poder fazer as provas, com flexibilidade.
“O importante é salvar a vida das pessoas. É uma luta contra um vírus desconhecido, mas com preparação suficiente, sem medo demais, queremos superar com toda a população cooperando”, destacou Kishida.
Fonte: NHK