Até terça-feira (11), em 21 instituições médicas que aceitam pacientes com covid, o número de trabalhadores da área ausentes devido à infecção ou pelo contato próximo atingiu um recorde de 503 em Okinawa. Os efetivamente testados positivo são 145, sendo que os demais têm suspeita de contato próximo, por isso, estão afastados do trabalho.
Já são 15 hospitais que estão limitando a aceitação dos pacientes de emergência. O governo da província solicitou aos hospitais para garantir um total de 648 leitos para tratamentos dos pacientes com covid, mas não chegou a 70%.
A tensão é mais grave na ilha principal da província pois já chegou a uma taxa de ocupação de 80%. Por causa dos médicos em licença, a tendência é de piorar a situação.
Em relação aos trabalhadores considerados essenciais, como os das companhias de água, luz, gás, ambulâncias, polícia, escolas, instituições de cuidados dos idosos, creches e outros, há uma séria preocupação de que à medida que aumentem os casos diários, muitos podem ter que entrar em licença.
Pior índice de infecção: 1 a cada 189 testa positivo
Okinawa está com o pior índice de infectados a cada 100 mil habitantes, com 530, pela primeira vez nesta epidemia. Se aplicar esse mesmo índice a Osaka, o número de infectados chegaria a 10 mil por dia.
Analisando os 775 testados positivo de terça-feira, a maioria é jovem:
- 61 com menos de 10 anos
- 121 na faixa teen
- 262 na casa dos 20
- 91 na casa dos 30
- 82 na casa dos 40
- 72 na casa dos 50
- 31 na casa dos 60
- 25 na casa dos 70
- 17 na casa dos 80 e
- 12 na faixa dos 90
Índices de outras províncias
Não há nenhuma outra província com um índice tão elevado quanto Okinawa, mas há algumas que sinalizam muita atenção.
- Hiroshima com 100, ou seja, a cada mil pessoas 1 testa positivo
- Yamaguchi com 70
- Osaka com 43
- Tóquio com 39
- Kagoshima com 37
- Quioto com 35
- Shiga com 34
- Nara com 32
- Saga com 28
Na quinta onda, no ano passado, quando o índice passava de 25 já era considerado preocupante, pois a covid com a variante delta causava muito mais pacientes internados em estado grave. Desta vez, são poucos os casos que necessitam de UTI.
Fontes: NHK e Okinawa Times