O MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão informou na sexta-feira (28) os dados estatísticos dos trabalhadores estrangeiros, fechados em 30 de outubro de 2021.
O total de 1.727.221 trabalhadores estrangeiros foi o mais alto da história, embora o aumento tenha sido de apenas 0,2% e, pela primeira vez, queda no número de estagiários técnicos, por causa da pandemia do coronavírus.
Também houve aumento de 17.837 empresas que empregam os estrangeiros, subindo para 285.080 locais.
Na análise por status de residência, o maior é o nikkei e cônjuge japonês, com um total de 580.328 trabalhadores, seguidos de 394.509 com vistos de profissão técnica ou pesquisadores. O número de estagiários técnicos é de 351.788, com queda de 12,6% em relação ao ano anterior.
Por país de origem
Os vietnamitas continuam no topo do ranking por país de origem, com aumento, representando 26% do total, enquanto os chineses 23%.
- Vietnã: 453.344
- China: 397.084
- Filipinas: 191.083
- Brasil: 134.977
O total de trabalhadores peruanos é de 31.381, com aumento de 8% em relação ao ano anterior, mais do que os brasileiros (3%).
Províncias que mais empregam estrangeiros
São 3 as que continuam sendo as que mais geram frentes de trabalho para os estrangeiros:
- 485.382 trabalhadores em Tóquio em 73.158 empresas
- 177.769 em Aichi em 22.639 empresas
- 111.862 em Osaka em 21.789 empresas
Mas, é interessante ficar atento às outras 3 províncias que mais tiveram aumento de mão de obra estrangeira, na faixa dos 9 a 10%:
- 9.208 em Yamanashi
- 43.340 em Ibaraki
- 3.390 em Wakayama
Outro detalhe é que a província de Tochigi foi a que mais teve aumento de empresas que passaram a empregar estrangeiros, de 17%, totalizando 4.321 locais.
No geral, trabalhadores haken são 343.532 do total, com aumento de 20%. Mas, no caso específico dos brasileiros, 53% ou 71.291 são haken. Em relação aos peruanos esse percentual é de 42%.
Fontes: NHK e MHLW