O presidente americano Joe Biden (banco de imagens)
A Rússia está começando uma “invasão” da Ucrânia, disse o presidente Joe Biden na terça-feira (22), visto que ele e outros líderes avançaram com a imposição de sanções sobre Moscou em resposta a sua ordem de envios de tropas a duas regiões separatistas no leste da Ucrânia.
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A situação em relação à Ucrânia se agravou quando a Rússia, que vem acumulando tropas perto da Ucrânia há meses, reconheceu na segunda-feira (21) as duas repúblicas autoproclamadas de Donetsk e Luhansk como independentes e ordenou que tropas fossem enviadas aos locais para missões de “manutenção de paz”.
“Isso é o começo de uma invasão russa da Ucrânia”, disse Biden na Casa Branca, criticando a ação de Moscou como “uma violação flagrante da lei internacional” que “exige uma resposta firme da comunidade internacional”.
O secretário de estado Antony Blinken disse no fim da terça-feira que ele havia cancelado uma reunião com seu homólogo russo Sergey Lavrov na quinta-feira (24) na Europa para discutir a crise da Ucrânia, embora ele tenha dito que os EUA continuem comprometidos com a diplomacia.
O engajamento entre os principais diplomatas era destinado a pavimentar caminho para uma possível cúpula entre Biden e o presidente russo Vladimir Putin, que seria realizada desde que uma invasão não ocorresse.
O que Biden chama de “primeiro lote” de sanções atingirá duas instituições financeiras estatais russas, assim como 5 indivíduos da elite e suas famílias conectados ao Kremlin, e vai impor restrições sobre a dívida soberana russa.
Fonte: News and Culture