Imagens mostram comboio russo de 64Km de extensão em direção a Kiev

O vasto comboio russo composto por veículos armados, tanques, artilharia e veículos de suporte estavam a 25Km do centro da cidade de Kiev.

Comboio russo de 64Km de extensão em direção a Kiev (Maxar Technologies)

Um comboio de 64Km de tanques russos e outros veículos ameaçaram a capital da Ucrânia, Kiev, nesta terça-feira (1º), visto que um intenso bombardeio visou a segunda maior cidade do país, Kharkiv.

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Ucrânia e Rússia buscaram retomar negociações nos próximos dias destinadas a encerrar o combate.

O presidente ucraniano disse que acreditava que o bombardeio intensificado era designado a forçá-lo a conceder a rendição.

“Acredito que a Rússia está tentando colocar pressão (sobre a Ucrânia) com esse método simples”, disse o presidente Volodymyr Zelensky no fim de segunda-feira (28) em um discurso em vídeo.

Ele não forneceu detalhes das negociações de horas que ocorreram, mas disse que Kiev não estava preparada para fazer concessões “quando um lado está atingindo o outro com artilharia pesada”.

Os desenvolvimentos ocorrem quando a Rússia se encontra cada vez mais isolada como resultados de condenação internacional e sanções econômicas potencialmente exaustivas.

Em cinco dias da invasão, os movimentos militares da Rússia foram paralisados por resistência feroz em terra e uma incapacidade de dominar o espaço aéreo.

Enquanto negociações ocorriam na fronteira bielorrussa, várias explosões podiam ser ouvidas em Kiev, e tropas russas avançaram na cidade de cerca de 3 milhões de pessoas.

O vasto comboio de veículos armados, tanques, artilharia e veículos de suporte estava a 25Km do centro da cidade e se estendia por cerca de 64Km, de acordo com imagens de satélite da Maxar Technologies.

Vídeos de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, com uma população de aproximadamente 1,5 milhão, mostraram áreas residenciais sendo bombardeadas, com prédios sacudidos por repetidas explosões poderosas.

Autoridades em Kharkiv disseram que pelo menos 7 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas.

Elas alertaram que o número de fatalidades poderia ser bem maior.

Mais de meio milhão de pessoas fugiram do país desde a invasão em 24 de fevereiro, com muitas delas seguindo para a Polônia, Romênia e Hungria.

Fonte: Time

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Embaixada russa provoca o Japão através de post

Publicado em 1 de março de 2022, em Sociedade

O ataque russo também acontece via internet. O Japão foi alvo de provocação em uma publicação no Twitter.

Unidade militar da Rússia na Ucrânia (Ukrinform)

Na noite de segunda-feira (28) um post no Twitter provocou o Japão e foi alvo de severas críticas pelo povo.

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Escrito em japonês, a Embaixada da Federação Russa no Japão, em tradução livre do texto, publicou: “Isso também fazia parte da punição pela agressão do Japão e sua aliança com a Alemanha nazista. Apesar do fato, o Japão chegou a apoiar o governo nazista duas vezes em menos de 100 anos. Ele já apoiou a administração de Hitler e, desta vez, a administração ucraniana.

Em seguida, Taro Kono, político japonês, respondeu “tome vergonha”. Mais de 1,1 mil respostas foram enviadas rapidamente pelo público japonês e também muitas em russo, como “não acho que o povo russo queira essa guerra. Espero o cessar-fogo o mais rápido possível” ou “vergonha em suas observações egoístas”. E muitos citaram “não mate crianças”, se referindo à menina de 6 anos e outras tantas.

Nesse post há um trecho de um vídeo da fala no Comitê de Orçamento da Câmara dos Conselheiros no mesmo dia, quando Hideki Uyama, Diretor Geral do Escritório Europeu do Ministério das Relações Exteriores, disse: “Reconhecemos que os Territórios do Norte estão ocupados e a invasão russa na Ucrânia é uma violação do direito internacional”. Presume-se que tenha sido o desencadeador dessa revolta.

Um dos posts de resposta satirizando Putin (reprodução)

Rússia está se sentindo vítima da ‘guerra de informações’?

Em outro post, a mesma embaixada escreveu: “Agora, há uma guerra de informação contra a Rússia nas mídias sociais. 🇷🇺 Não há evidências de que as infraestruturas civis tenham sido destruídas pelos militares, então 🇺🇦 bombas aéreas e falhas de ignição e, inversamente, o povo ucraniano em Donbas. Os vídeos e as imagens que registram os crimes dos nacionalistas são apresentados como se fossem da Rússia”, em tradução livre.

Fonte: Twitter

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