O número de refugiados ucranianos deve chegar a 1,5 milhão neste domingo (6) enquanto a Rússia continua seu ataque 11 dias após invadir a Ucrânia e Kiev ter pressionado por mais ação do Ocidente, incluindo sanções adicionais e armas.
Moscou e Kiev trocaram culpa por um cessar-fogo fracassado no sábado (5) que permitiria civis fugirem de Mariupol e Volnovakha, duas cidades no sul cercadas pelas forças russas. Ucranianos que conseguiram escapar se espalharam pela Polônia, Romênia, Eslováquia e outros lugares.
Negociadores ucranianos disseram que uma terceira rodada de conversas com a Rússia sobre um cessar-fogo seguiria na segunda-feira (7), embora Moscou tenha sido menos definitiva.
Em um discurso transmitido pela TV na noite de sábado, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu às pessoas em áreas ocupadas pelas tropas russas que lutassem.
“Devemos sair e conduzir esse mal de nossas cidades”, disse ele, prometendo reconstruir sua nação.
Antes, o presidente russo Vladimir Putin havia reiterado que queria uma Ucrânia neutra que fosse “desmilitarizada” e “desnazificada” e comparou as sanções ocidentais “a uma declaração de guerra”.
A Ucrânia e países ocidentais denunciaram as razões de Putin como pretexto sem fundamento para invasão que ele lançou em 24 de fevereiro e impuseram sanções abrangentes destinadas a isolar Moscou e devastar sua economia.
Fonte: Channel News Asia - CNA