Quase 100 empresas americanas se retiram da Rússia, além de outras como Nestlé, Philip Morris e Sony

Além das empresas americanas, as de outros países também já anunciaram que estão se afastando da Rússia por causa da invasão a Ucrânia.

Manifestação popular em Londres, em 25 de fevereiro, pedindo paz na Ucrânia (Flickr)

A cada dia aumenta a lista das grandes empresas, com marcas globais, a se afastarem da Rússia, mesmo amargando prejuízos enormes, como a rede McDonald’s, a qual disse que o fechamento temporário de suas 847 lojas no país custará US $50 milhões por mês.

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De acordo com a embaixadora da Ucrânia nos Estados Unidos, Oksana Markarova, em um post no Facebook, na quinta-feira (10), a decisão de suspender totalmente mais investimentos, fechar representação ou sair do mercado russo já foi tomada por gigantes como Microsoft, Apple, PayPal, American Express, Visa, Mastercard, Boeing, Deloitte, Adobe, IBM, Cisco, Intel, Oracle, Ford, Dell, Delta Air Lines, General Motors, McDonald’s,  Starbucks e outras. 

Agradecemos por escolherem o lado bom

“Cada decisão desse tipo, tomada por uma empresa, de deixar o mercado de um Estado terrorista que desencadeou uma guerra de agressão e agora está cometendo crimes de guerra na Ucrânia é uma vitória de princípios e convicções sobre a ganância”, destacou a diplomata.

“Agradecemos a essas empresas por escolherem o lado bom e por apoiarem a Ucrânia”, observou Markarova.

A Caterpillar, gigante da construção com sede nos EUA, anunciou o fechamento de seus negócios na Rússia. A empresa destinou mais de US $1 milhão em doação para a Ucrânia lidar com a crise humanitária.

Outras gigantes se juntam pela paz na Ucrânia

Nestlé, Philip Morris e a fabricante de videogames Sony também entraram na lista das multinacionais que estão se afastando da Rússia.

A Nestlé, o maior grupo de alimentos embalados do mundo, alinhou-se com os rivais Procter & Gamble e Unilever ao interromper o investimento no país que iniciou uma guerra.

A Sony, cujo estúdio de cinema já interrompeu os lançamentos na Rússia, disse que sua unidade de jogos PlayStation interromperá as remessas e operações na Rússia. “A Sony Interactive Entertainment se une à comunidade global pedindo paz na Ucrânia“, disse.

A pressão no Ocidente está aumentando e as empresas hoteleiras Hilton Worldwide Holdings e Hyatt Hotels disseram que suspenderão o desenvolvimento na Rússia.

A empresa Adidas também quantificou o custo de reduzir suas operações, dizendo que afetaria as vendas de até 250 milhões de euros.

Fontes: Ukrinform, Facebook e Dungog Chronicle

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Dois anos de covid-19: OMS alerta que a pandemia está ‘longe de acabar’

Publicado em 10 de março de 2022, em Notícias do Mundo

A OMS lamentou que após 2 anos o vírus ainda está evoluindo e aumentando em algumas partes do mundo.

Pessoas de máscara em Bangkok, Tailândia (banco de imagens)

A pandemia está longe de acabar, insistiu o líder da OMS na quarta-feira (9), dois anos após ele ter usado o termo pela primeira vez para acordar o mundo sobre a ameaça emergente da covid-19.

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O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, descreveu a covid-19 como pandemia pela primeira vez em 11 de março de 2020.

Dois anos se passaram e ele lamentou como o vírus ainda estava evoluindo e aumentando em algumas partes do mundo.

“Dois anos depois, mais de 6 milhões de pessoas morreram”, disse Tedros em uma coletiva de imprensa. Enquanto cerca de 444 milhões de casos foram registrados.

“Embora casos reportados e mortes estejam diminuindo globalmente, e vários países tenham suspendido as restrições, a pandemia está longe de acabar”.

O número de novos casos caiu 5% no mundo em comparação à semana anterior, enquanto o número de mortes diminuiu 8%.

Entretanto, Maria Van Kerkhove, líder técnica da covid-19 da OMS, alertou que a taxa de casos era certamente uma subestimativa devido à queda dramática de testes.

A OMS disse que a ômicron contou por 99,7% das amostras coletadas nos últimos 30 dias que foram sequenciadas e transmitidas para a iniciativa de ciência global GISAID.

Sobre vacinas, os números mais recentes da OMS mostram que 23 países ainda precisam concluir imunização completa de 10% de suas populações, enquanto que 73 nações ainda precisam alcançar os 40% da meta de cobertura para o início de 2022.

Fonte: Channel News Asia

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