As cervejarias europeias Heineken e Carlsberg disseram na segunda-feira (28) que sairão do mercado russo após revisões de suas operações causadas pela invasão da Ucrânia.
A Carlsberg da Dinamarca, que tem 8,4 mil funcionários na Rússia, disse que estava buscando um “descarte pleno” de seus negócios, mas manteria operações a um nível reduzido “para sustentar o sustento desses trabalhadores e suas famílias” até a venda ser concluída.
“A guerra na Ucrânia e a crescente crise humanitária e de refugiados choca a todos. Continuaremos a condenar fortemente a invasão russa, a qual levou a muitas perdas de vidas, devastação e tragédia humana”, disse o CEO da Carlsberg, Cees ’t Hart em uma declaração.
A Heineken já havia suspendido novos investimentos e exportações para a Rússia e havia interrompido as vendas, produção e propaganda de sua marca de cerveja Heineken no país.
“Estamos todos chocados e profundamente tristes em ver que a guerra na Ucrânia continua a se desenrolar e se intensificar”, disse a cervejaria holandesa em uma declaração.
A fabricante da Moretti e da Amstel disse que estava visando transferir o negócio para um novo dono, enquanto cumpre com leis russas e internacionais.
Dezenas de companhias em todos os setores da economia abandonaram a Rússia ou congelaram suas operações no país desde a invasão em 24 de fevereiro.
Fonte: CNN