Invasão à Ucrânia pode causar crise alimentar global, alertam Nações Unidas

As Nações Unidas dizem que 20 milhões de toneladas de grãos estão atualmente paradas na Ucrânia da colheita anterior.

Colheita de milho em Lutsk, Ucrânia (banco de imagens)

A invasão da Rússia à Ucrânia poderia em breve causar uma crise alimentar global que pode durar por anos, alertaram as Nações Unidas.

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O secretário-geral Antônio Guterres disse que a guerra havia piorado a insegurança alimentar em nações mais pobres devido à subida de preços.

Alguns países poderiam enfrentar fome a longo termo se as exportações da Ucrânia não se restaurarem aos níveis pré-guerra, acrescentou.

O conflito cortou fornecimentos dos portos da Ucrânia, que exportava vastas quantidades de óleo de cozinha, assim como cereais incluindo milho e trigo.

Isso reduziu o fornecimento global e fez com que os preços de alternativos aumentassem. Os preços globais de alimentos estão quase 30% mais altos em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com as Nações Unidas.

Falando em Nova Iorque na quarta-feira, Guterres disse que o conflito, combinado com os efeitos da mudança climática e pandemia, “ameaça empurrar milhares de pessoas para a insegurança alimentar seguida por desnutrição e fome em massa”.

Ele alertou que a única solução eficaz para a crise era reintegrar a produção de alimentos da Ucrânia, assim como fertilizantes produzidos tanto pela Rússia quanto Belarus, de volta ao mercado global.

Fonte: BBC

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Surtos de rara varíola dos macacos são detectados na América do Norte e Europa

Publicado em 19 de maio de 2022, em Notícias do Mundo

Vários casos na Europa e América do Norte deixaram autoridades da saúde preocupadas de que a doença possa estar se espalhando.

Micrografia eletrônica do vírus da varíola dos macacos (Wikimedia Commons/University of Wisconsin-La Crosse)

Autoridades da saúde na América do Norte e Europa detectaram dezenas de casos suspeitos ou confirmados de varíola dos macacos (monkeypox, em inglês) desde o início de maio, levantando preocupações de que a doença endêmica em partes da África esteja se espalhando.

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O Canadá foi o mais recente país a reportar que estava investigando mais de uma dezena de casos suspeitos da varíola dos macacos, após Espanha e Portugal terem detectado cerca de 40 ocorrências possíveis e verificadas.

O Reino Unido confirmou 9 casos desde 6 de maio, e os EUA verificaram o primeiro caso na quarta-feira (18), dizendo que um homem no estado de Massachusetts havia estado positivo para o vírus após visitar o Canadá.

A varíola dos macacos, que em sua maioria ocorre na África Ocidental e Central, é uma infecção viral similar à varíola humana, embora mais leve. Ela foi registrada pela primeira vez na República Democrática do Congo nos anos 1970.

A doença, da qual a maioria das pessoas se recupera dentro de várias semanas e foi fatal apenas em casos raros, infectou milhares de pessoas em partes da África Ocidental e Central nos últimos anos, mas é rara na Europa e África do Norte.

Geralmente a doença começa com sintomas similares aos da influenza, dores musculares e nódulos linfáticos inchados, antes de causar erupções cutâneas similares às de catapora no rosto e corpo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse na terça-feira (17) que estava coordenando com o Reino Unido e oficiais da saúde europeus sobre os novos surtos.

A OMS também disse que estava investigando sobre o fato de muitos casos serem de pessoas identificadas como gays, bissexuais ou homens que tiveram relações sexuais com homens.

“Essa é nova informação que precisamos investigar de forma apropriada para compreendemos melhor a dinâmica de transmissão local no Reino Unido e em alguns outros países”, disse o assistente do diretor-geral da OMS, Soce Fall, em uma coletiva de imprensa.

“Qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola dos macacos através de contato com fluidos corporais, feridas ou itens compartilhados que foram contaminados”, disse uma declaração do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA na quarta-feira, acrescentando que desinfetantes usados em casa podem matar o vírus nas superfícies.

Fonte: Channel News Asia

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