O calor que chega a ser perigoso, depois da estação chuvosa, foi a causa de milhares de pessoas socorridas pelas ambulâncias, inclusive das mortes.
Imagem ilustrativa de ambulância (Flickr)
Após a estação chuvosa, excepcionalmente rápida, no mês passado, quando foi constatado calor recorde, 15.657 pessoas foram levadas ao hospital devido à insolação e 17 morreram. O número de óbitos em um mês foi o maior desde 2010, quando começaram as estatísticas.
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Em 25 de junho, a cidade de Isesaki (Gunma) teve temperatura máxima de 40,2 graus Celsius, recorde no mês de junho. O calor perigoso perdurou durante dias em junho, como também acontece em julho.
Olhando para os sintomas em junho:
- 5.695 pacientes em estado grave e moderado que precisaram ser hospitalizados
- 8.480 com sintomas leves
Em relação à idade:
- 8.179 têm acima de 65 anos
- 4.815 de 18 a 65 anos
- 1.248 de 7 a 18 anos
- 110 de 0 a 7 anos
Em relação aos locais com maior incidência, foram 6.343 em casa, 2.566 nas calçadas e 1.488 nos locais de trabalho, como em obras.
Segundo a Agência de Gestão de Incêndios e Desastres do Ministério de Assuntos Internos e Comunicações, só na semana de 27 de junho a 3 de julho, 14.353 pessoas foram levadas ao hospital por insolação, um aumento de 9.802 em relação à semana anterior, e 27 pessoas morreram.
De acordo com a Agência de Meteorologia do Japão (AMJ), estima que a temperatura continue acima do normal em julho em todo o país, por isso, recomenda todas as medidas para evitar a insolação e a hipertermia, com hidratação diligente e uso do ar condicionado, inclusive a noite.
Fonte: NHK