Patógeno da sífilis em 3D (ilustratuva/banco de imagens)
A sífilis está se espalhando a um ritmo recorde a nível nacional, visto que mais de 5 mil casos da doença sexualmente transmissível foram diagnosticados no primeiro semestre deste ano, de acordo com uma pesquisa divulgada na terça-feira (12) pelo Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID).
O número de casos deve aumentar para pelo menos 10 mil neste ano e ultrapassar o de 2019 que foi de 7.983, a alta recorde sob o atual método de pesquisa, que foi adotado em 1999.
De acordo com números preliminares que o NIID divulga semanalmente, os casos de sífilis reportados desde 3 de julho totalizaram 5.615, comparados com 3.429 no mesmo período do ano passado.
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A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode também ser transmitida verticalmente, da mãe para o feto, por transfusão de sangue ou por contato direto com sangue contaminado.
Se não for tratada precocemente, pode comprometer vários órgãos como olhos, pele, ossos, coração, cérebro e sistema nervoso.
O período de incubação, em média, é de três semanas, mas pode variar de dez a 90 dias.
Fonte: Yomiuri
