Pela primeira vez, o papa Francisco designou 3 mulheres para atuarem como membros do comitê do Vaticano que examina nomeações de bispos.
A irmã italiana Raffaella Petrini, a irmã francesa Yvonne Reungoat e a leiga Maria Lia Zervino se juntarão ao escritório anteriormente formado apenas por homens, disse o Vaticano na quarta-feira (13).
As nomeações são as mais recentes em uma série de medidas significativas que dão mais vozes às mulheres na governança da Igreja Católica.
O dicastério supervisiona o trabalho da maioria dos 5,3 mil bispos da igreja, a qual administra dioceses em todo o mundo.
Seus membros, incluindo cardeais, bispos e agora mulheres, se encontram periodicamente para avaliar novos bispos que são sugeridos por embaixadores do Vaticano.
O papa ainda tem a palavra final, apesar da consulta e processo de exame minucioso.
Petrini foi a primeira mulher a ser apontada como secretária-geral da cidade- Estado do Vaticano, responsável por museus e outras partes administrativas do território.
A irmã Reungoat, antes, atuou como superiora geral das Filhas de Maria Auxiliadora, uma ordem religiosa também conhecida como Irmãs Salesianas.
Maria Lia Zervino, enquanto isso, é presidente de um grupo coordenador de mulheres católicas, a União Mundial de Organizações Femininas Católicas.
Doutrinas da igreja ainda são reservadas ao sacerdócio de homens, e as mulheres geralmente se queixam que elas têm uma condição de segunda classe na hierarquia clérica masculina da Santa Sé.
A maioria do trabalho do Vaticano em administrar escolas, hospitais enquanto passam a fé é feita por mulheres.
Fonte: Euronews