‘Situação extremamente difícil’, disse governador ao anunciar recorde de testados positivo em Aichi

A taxa de ocupação dos leitos em Aichi está rigorosa. Mie e Gifu tiveram elevados números, principalmente nas cidades onde moram muitos estrangeiros.

Imagem ilustrativa de paciente (Pexels)

Na quarta-feira (10) as províncias de Aichi e Mie tiveram recorde de novos casos desta epidemia, com totais de 18.862 e 3.887 pessoas testadas positivo para o coronavírus, respectivamente.

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Mas, Gifu também teve no dia anterior, com 4.725 casos, sendo que na quarta-feira o total foi de 3.802. Além disso, foi confirmado o primeiro caso de infecção pela subvariante da ômicron, a BA.5, em uma paciente testada positivo, na faixa dos 80 anos, a qual não viajou para o exterior.

Rigor no sistema médico 

Em Aichi, Nagoia também teve o maior número da epidemia, com 6.547. Nas demais cidades foram 656 em Toyohashi, 811 em Toyota, 886 em Okazaki, 648 em Ichinomiya, além de outras. 

O governador Hideaki Omura disse para a imprensa que “embora a taxa de aumento esteja desacelerando, com o recorde de hoje, a situação está extremamente difícil”. Um dos motivos de sua preocupação é a taxa de ocupação de leitos, pois chegou a 83%, a qual mostra rigor no sistema médico-hospitalar.

Gifu e Mie: mais de 50% dos leitos ocupados

Na província de Gifu as cidades com os maiores números foram: 748 na capital homônima, 342 em Kakamigahara, 383 em Ogaki, 205 em Tajimi, 193 em Kani, além de outras. A taxa de ocupação dos leitos chegou a 62%.

Os maiores números em Mie foram 752 em Yokkaichi, 500 em Suzuka, 466 em Tsu, 344 em Kuwana, 250 em Matsusaka, 238 em Inabe, além de outras. Embora os números de novos casos tenha sido elevado, a taxa de ocupação dos leitos ainda está em 59%.

Fontes: Gifu Shimbun, CBC TV, Fukui Shimbun, You, CTV, FNN e Nagoya TV

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Novo vírus Langya infecta 35 pessoas na China

Publicado em 11 de agosto de 2022, em Ásia

Até agora não há evidência de transmissão de humano para humano do henipavírus Langya.

Segundo pesquisadores, o vírus foi ‘detectado predominantemente’ em musaranhos (ilustrativa/banco de imagens)

Um total de 35 pessoas na China foram infectadas com um novo vírus que pode ser transmitido de animais para humanos, de acordo com um relatório feito por pesquisadores na China, Singapura e Nova Zelândia.

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O henipavírus Langya (LayV) foi descoberto durante vigilância de pessoas com febre que tinham histórico recente de exposição a animais no leste da China.

A correspondência publicada no New England Journal of Medicine em 4 de agosto disse que o vírus foi identificado pela primeira vez em uma amostra de swab da garganta de um paciente.

Investigação subsequente identificou 35 pacientes com “infecção aguda por LayV” nas províncias de Shandong e Henan.

Descobriu-se que 26 desses pacientes estavam infectados apenas com o henipavírus Langya e apresentaram sintomas como febre, fadiga, tosse, dor de cabeça, náusea, vômito e dores musculares. A maioria deles era agricultores.

Após uma pesquisa sobre animais selvagens de pequeno porte, os pesquisadores disseram que o vírus foi “detectado predominantemente” em musaranhos, uma descoberta a qual sugere que o animal pode ser um “reservatório natural” do vírus.

Até agora não há evidência de transmissão de humano para humano.

Não há necessidade de pânico

O site The Guardian divulgou que o henipavírus Langya foi detectado pela primeira vez no fim de 2018 em Shandong e Henan. Ele foi formalmente identificado pelos cientistas na semana passada.

Pertencente ao gênero henipavírus, outros vírus sob a mesma família incluem o Hendra e o Nipah. Esses vírus são conhecidos por infectar humanos e causar doença fatal.

De acordo com a mídia estatal chinesa Global Times, os casos do henipavírus Langya até agora não foram fatais ou muito graves.

Citando o professor Wang Linfa do Programa de Doenças Infecciosas Emergentes na Escola Médica Duke-NUS em Singapura, que estava envolvido no estudo, o relatório disse que não havia necessidade para entrar em pânico.

Entretanto, Wang acrescentou que ainda é uma causa de alerta, já que muitos vírus existentes na natureza têm resultados imprevisíveis quando infectam humanos.

Fonte: Channel News Asia

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