Quinta-feira: recorde desta epidemia com 255 mil novos casos

Além da renovação do recorde amargo no país, 21 províncias como Mie também tiveram o maior número desta epidemia. O pico da 7.ª onda ainda não passou.

SARS-CoV-2 (CDC)

O Japão continua sendo o país com o maior número de novos casos de infecção pelo coronavírus no mundo pela 4.ª semana consecutiva, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pois no período de 8 a 14 deste mês teve 1.395.301 testados positivo, enquanto a Coreia do Sul teve 860 mil os EUA somaram 670 mil. 

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A situação continua tensa, pois na quinta-feira (18), o país teve o total de 255.535 testados positivo, elevando a soma cumulativa para 16.465.285 pessoas com covid nesta epidemia. Foram 5 mil a mais do que 10 de agosto, quando se pensou que fosse o pico da sétima onda, antes do feriado de Obon.

Ademais, 21 províncias também amargaram o pior resultado diário, incluindo Mie, Nagano, Hiroshima e outras. 

Enquanto Tóquio teve 4 mil a menos em comparação à quinta-feira anterior, Osaka teve aumento de 2 mil e Aichi menos de mil. Em contrapartida, as províncias mais distantes das metrópoles como Hokkaido, e as das regiões de Tohoku, Chugoku e Kyushu tiveram números jamais vistos. 

As províncias com maiores números são as listadas abaixo.

  1. Tóquio: 27.453
  2. Osaka: 24.323
  3. Aichi: 17.993
  4. Fukuoka: 13.115
  5. Saitama: 11.187

Óbitos, recuperações e pacientes em tratamento

O dia teve 287 óbitos, sendo 27 em Tóquio, 25 em Aichi, 20 em Kanagawa, 19 em Osaka, 16 em Tochigi, 14 em Hyogo, 13 em Kagoshima, 12 em Hokkaido e em Saitama, 10 em Fukuoka, 9 em Gunma, 8 em Chiba e em Shizuoka, 7 em Yamaguchi, em Okinawa e em Kochi, 6 em Ehime e em Nagasaki, 5 em Mie, em Quioto e em Yamanashi, além de outras províncias.

São 2.174.286 pacientes em tratamento, dos quais 610 estão em estado grave.

Em contrapartida, são 14.254.734 pessoas recuperadas da covid.

Veja os dados dos testados positivo, por província no Japão. As províncias em vermelho são as que tiveram recorde nesta epidemia.

REGIÃO
PROVÍNCIA TOTAL
Hokkaido 8.315
Tohoku
Aomori 2.043
Iwate 1.537
Miyagi 4.042
Akita 1.865
Yamagata 1.948
Fukushima 3.297
Kanto
Ibaraki 4.090
Tochigi 3.214
Gunma 2.819
Saitama 11.187
Chiba 6.797
Tóquio 27.453
Kanagawa 10.009
Hokuriku
Niigata 3.727
Toyama 2.508
Ishikawa 2.343
Fukui 1.301
Koshin
Yamanashi 1.662
Nagano 3.599
Tokai
Gifu 4.490
Shizuoka 7.012
Aichi 17.993
Mie 4.642
Kinki
Shiga 2.343
Quioto 4.987
Osaka 24.323
Hyogo 12.268
Nara 2.251
Wakayama 2.191
Chugoku
Tottori 1.028
Shimane 1.232
Okayama 4.284
Hiroshima 6.761
Yamaguchi 3.494
Shikoku
Tokushima 2.213
Kagawa 2.477
Ehime 3.516
Kochi 1.835
Kyushu
Fukuoka 13.115
Saga 2.517
Nagasaki 4.529
Kumamoto 5.684
Oita 2.995
Miyazaki 4.114
Kagoshima 4.948
Okinawa 4.511
Aeroportos 26
TOTAL GERAL 255.535
Fontes: ANN, JNN, News Digest e NHK

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Cuidado para não encomendar remédios do exterior, pois podem ser considerados ilegais no Japão

Publicado em 18 de agosto de 2022, em Sociedade

Um dos princípios ativos de um medicamento da Coreia do Sul é considerado droga ilícita, por isso, centenas de pessoas desavisadas já foram informadas e perderam a encomenda.

Medicamento para emagrecimento da Coreia do Sul apreendido por conter pseudoefedrina (Alfândega de Tóquio via Asahi)

Um medicamento da Coreia do Sul, famoso pelo seu efeito para emagrecimento, vendido online por uma clínica daquele país tem atraído muitos consumidores do Japão.

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No entanto, as autoridades alfandegárias informam que a compra do Shuperin Tab é considerada ilegal no Japão. O motivo é um dos seus fármacos, 10% de pseudoefedrina na sua composição, considerado como droga ilícita no Japão. Como os consumidores podem não saber dessa ilegalidade, as autoridades recomendam cautela.  

No início de agosto, a Alfândega de Tóquio começou a procurar uma residência na província de Saitama. Isto porque, desde o início deste ano, foi confirmado que foram enviados medicamentos suspeitos para esse domicílio muitas vezes. Localizado, foi realizada uma busca e foram encontrados os comprimidos no armário da cozinha de uma mulher na faixa dos 30 anos. Ela explicou que compra esses comprimidos para sua dieta de emagrecimento, de uma clínica sul-coreana

No site dessa clínica, o medicamento é apresentado em japonês como “uma prescrição segura com experiência clínica e histórico comprovado de 60 mil pessoas”. O custo total, incluindo prescrição e outros suplementos, foi de cerca de 20 mil ienes por mês.

De fato, foi encontrada a substância pseudoefedrina, a qual ajuda a suprimir o apetite. Mas, se o teor ultrapassa os 10%, o medicamento passa a ser classificado como droga estimulante, cuja importação é proibida.

De acordo com funcionários da alfândega, mais de 500 casos de encomendas já caíram nas malhas da inspeção, todas vindas dessa clínica da Coreia do Sul. Os compradores são, em geral, do sexo feminino da faixa dos 30 aos 40 anos. 

Parece que muitos deles compraram o produto sem esse conhecimento, então, lhes foi enviado um cartão postal avisando que não pode ser importado. Ou seja, pediram mas não puderam recebê-lo.

Cuidado ao importar medicamentos de outros países, inclusive do Brasil, pois pode conter esse e outros componentes considerados ilegais no Japão.

Fonte: Asahi 

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