O devastador tufão de número 14 atravessou o arquipélago japonês, por um trajeto de 6 dias, e deixou suas marcas. Depois de sua passagem as populações das províncias assoladas por ele começaram a contabilizar os danos ainda não calculados.
No final da tarde de segunda-feira (19) o tufão esteve sobre a província de Shimane, assolando a região San’in. O muro de uma residência da cidade de Hamada, de cerca de 10 metros de comprimento e 1,2 de altura, foi derrubado pelas rajadas muito fortes.
Ele é do tipo tradicional chamado de dobei (土塀), resistente, feito de materiais naturais como óleo de colza, água, palha, argila, barro, cal e funori.
Segundo os vizinhos, esse muro existia há décadas, mas não resistiu à força do tufão e caiu na terça-feira (20).
Por outro lado, ainda na cidade de Hamada, em Setogashima, na manhã de terça-feira, as ondas elevadas ultrapassaram o quebra-mar e danificaram seriamente uma fábrica de sal e uma de processamento de wakame.
Acredita-se que o asfalto da calçada ao lado do quebra-mar foi removido pelas ondas e como se fossem folhas, foi levado pelo vento e atingiu diretamente as paredes e janelas da fábrica. Os cacos de vidro e paredes estavam espalhados por toda a fábrica, deixando os donos e funcionários assustados com o que aconteceu.
Além disso, o guard rail de uma rodovia próxima foi arrancado pelas rajadas de vento, o qual ficou sobre o asfalto, impedindo o tráfego.
Segundo o dono da fábrica, as 6 caldeiras de sal estão seguras, mas a passagem que traz a água do mar foi destruída, então o trabalho está suspenso por enquanto.
Takuro Tabata, do Hamada Life Saving Club, disse que “já vi uma tampa de bueiro que foi removida, mas desta vez, até o asfalto… Foi horrível”.
Fonte: BSS