Nesta terça-feira (11), o governo da Nova Zelândia propôs taxar os gases de efeito estufa que animais de fazenda liberam através de arrotos e urina como parte de um plano para combater a mudança climática.
O governo disse que tal imposto seria o primeiro do tipo no mundo, e que criadores devem conseguir recuperar o custo ao cobrar mais por produtos amigáveis ao clima.
Contudo, agricultores logo condenaram o plano. A Federated Farmers, o principal grupo de interesse da indústria, disse que o plano “destruiria a pequena vila Nova Zelândia” e veria fazendas substituídas por árvores.
O presidente da Federated Farmers, Andrew Hoggard, disse que agricultores vinham tentando trabalhar com o governo por mais de 2 anos em um plano de redução de emissões que não diminuiria a produção de comida.
A indústria agrícola da Nova Zelândia é vital para sua economia. Produtos lácteos, incluindo aqueles usados para fabricar fórmula infantil na China, são os que mais dão lucros como exportação da nação.
Há apenas 5 milhões de pessoas na Nova Zelândia, mas cerca de 10 milhões de cabeças de gado para carne e leite, e 26 milhões de ovelhas.
Sob o plano proposto pelo governo, agricultores começariam a pagar por emissões em 2025, com o valor ainda a ser finalizado.
A primeira-ministra Jacinda Ardern disse que todo o dinheiro coletado do imposto agrícola proposto seria colocado de volta na indústria para financiar nova tecnologia, pesquisa e pagamentos de incentivo para agricultores.
Fonte: Japan Today