Mais de 20 crianças socorridas com mal-estar pelo odor fétido na escola

Uma parte dos alunos do primário tiveram mal-estar e foram socorridos de ambulância e outros com sintomas mais amenos voltaram para casa.

Bombeiros no socorro dos alunos (ANN)

Por volta das 9h15 de terça-feira (29), 33 alunos reclamaram de mal-estar na Escola Primária Honan, na cidade de Toyonaka (Osaka).

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Os bombeiros foram chamados e dos 33 alunos – 19 meninos e 14 meninas, 22 foram transportados para o hospital, os quais não tiveram nada grave. Os demais foram encaminhados para casa, pois seus tutores foram chamados.  

De acordo com a Delegacia de Polícia de Toyonaka Minami e o Conselho de Educação, enquanto os bombeiros e policiais entravam e saíam correndo da escola, os pais foram contatados e se dirigiram à escola.

Uma aluna do terceiro ano disse que “cheirava a gás, algo que eu nunca tinha sentido antes. Fiquei um pouco assustada porque pensei que fosse um incêndio. Algumas crianças tiveram dor de cabeça”.

Os demais alunos e professores foram evacuados para o ginásio esportivo.

O mau cheiro foi confirmado por volta das 8h55, e o diretor ligou para o 119 cerca de 20 minutos depois. A escola ficou em alvoroço com um grande número de caminhões de bombeiros e ambulâncias.  

Os peritos da polícia e dos bombeiros estão investigando a causa desse odor fétido.

Fontes: Sankei e ANN

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Pesquisa mostra que o risco de morte aumenta nos pacientes com reinfecção da covid

Publicado em 29 de novembro de 2022, em Saúde, Bem-Estar e Cotidiano

O estudo mostra que a reinfecção pela covid agrava os órgãos e aumenta o risco de morte dos pacientes, por isso, destaca a importância de não se infectar.

SARS-CoV-2 ou coronavírus (Public Domain Pictures)

Um novo estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington em St. Louis e do sistema de saúde do Veterans Affairs St. Louis, dos Estados Unidos, mostra as consequências para a saúde da reinfecção pela covid. O resultado dessa pesquisa foi publicado na revista científica Nature Medicine e merece atenção.

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A pesquisa foi liderada e conduzida pelo renomado mestre em epidemiologia clínica, Ziyad Al-Aly. Os pesquisadores descobriram que infecções repetidas pela covid (SARS-CoV-2) contribuem com um risco adicional significativo de condições adversas de saúde em vários sistemas de órgãos.

Tais resultados incluem hospitalização; distúrbios que afetam os pulmões, coração, cérebro e sangue do corpo, sistemas musculoesqueléticos e gastrointestinais; e até a morte. A reinfecção também contribui para o diabetes, as doenças renais e problemas de saúde mental.

 “Durante os últimos meses, houve um ar de invencibilidade entre as pessoas que tiveram covid-19 ou tomaram vacinas e reforços, e especialmente entre as pessoas que tiveram uma infecção e também receberam vacinas. Algumas pessoas começaram a se referir a esses indivíduos como tendo uma espécie de superimunidade ao vírus”, disse o autor e mestre Ziyad Al-Aly, epidemiologista clínico da Faculdade de Medicina.

“Sem ambiguidade, nossa pesquisa mostrou que contrair uma infecção pela segunda, terceira ou quarta vez contribui para riscos adicionais à saúde na fase aguda, ou seja, os primeiros 30 dias após a infecção, e nos meses seguintes, ou seja, a longa fase da covid”.

Além disso, o estudo indicou que o risco parece aumentar a cada infecção. “Isso significa que, mesmo que a pessoa tenha tido duas infecções pelo coronavírus, é melhor evitar uma terceira”, disse Al-Aly. “E se teve três infecções, é melhor evitar a quarta.”

Limitar a exposição ao vírus é especialmente importante quando se entra nos meses de inverno, com o surgimento de novas variantes, mutações e já causando um aumento nas infecções em algumas partes do país, disse Al-Aly.

Imagem ilustrativa de um frasco da vacina contra a covid da Pfizer (Wikimedia)

“As pessoas devem fazer o possível para evitar infecção repetidamente usando máscara, por exemplo, recebendo todos os reforços elegíveis, e ficando em casa quando doentes. Além disso, tome uma vacina contra a influenza para prevenir doenças. Realmente precisamos fazer o possível para reduzir a chance de termos uma epidemia dupla de covid e influenza neste inverno”, explicou.

Milhões de dados de pacientes com covid analisados

Para este estudo, os pesquisadores analisaram cerca de 5,8 milhões de registros médicos não identificados em um banco de dados mantido pelo Departamento de Assuntos de Veteranos dos EUA, o maior sistema integrado de saúde do país. Os pacientes representavam várias idades, raças e sexos.

Os pesquisadores criaram um conjunto de dados controlados de 5,3 milhões de pessoas que não testaram positivo para infecção pela covid de 1.º de março de 2020 a 6 de abril de 2022. Usando o mesmo período, os pesquisadores também compilaram um grupo de controle de mais de 443 mil pessoas que testaram positivo para o coronavírus e outro grupo de quase 41mil pessoas que tiveram duas ou mais infecções documentadas. Deste último grupo, a maioria das pessoas teve duas ou três infecções, com um pequeno número tendo 4 infecções e nenhuma com 5 ou mais infecções.

A modelagem estatística foi usada para examinar os riscos à saúde de infecções repetidas pela covid nos primeiros 30 dias após a contração do vírus e até seis meses depois.

O estudo considerou variantes do coronavírus, como delta, ômicron e BA.5. Desfechos negativos ocorreram entre os não vacinados, bem como entre aqueles que receberam vacinas antes da reinfecção.

Risco de morte dobra e aumento das doenças graves

Médicos atendendo um paciente com covid no hospital (Wikimedia)

No geral, os pesquisadores descobriram que as pessoas com reinfecções por covid tinham 2 vezes mais chances de morrer e 3 vezes mais chances de serem hospitalizadas do que aquelas sem reinfecção.

Além disso, as pessoas com infecções repetidas tinham 3,5 vezes mais chances de desenvolver problemas pulmonares, 3 vezes mais chances de sofrer problemas cardíacos e 1,6 vez mais chances de sofrer problemas cerebrais do que pacientes que já haviam sido infectados com pelo coronavírus uma vez.

“Nossas descobertas têm amplas implicações para a saúde pública, pois nos dizem que estratégias para prevenir ou reduzir o risco de reinfecção devem ser implementadas”, disse Al-Aly. 

“Entrando no inverno, as pessoas devem estar cientes dos riscos e praticar vigilância para reduzir o risco de infecção ou reinfecção pela covid”, pontuou o médico, professor, mestre e pesquisador.

Portanto, cuide-se para não se infectar, tampouco se reinfectar. Se ainda não tomou a dose de reforço, a recomendação do médico é de fazê-la.

E compartilhe esta matéria com os seus amigos.

Fonte: divulgação 

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