Pesquisa mostra que o risco de morte aumenta nos pacientes com reinfecção da covid

O estudo mostra que a reinfecção pela covid agrava os órgãos e aumenta o risco de morte dos pacientes, por isso, destaca a importância de não se infectar.

SARS-CoV-2 ou coronavírus (Public Domain Pictures)

Um novo estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington em St. Louis e do sistema de saúde do Veterans Affairs St. Louis, dos Estados Unidos, mostra as consequências para a saúde da reinfecção pela covid. O resultado dessa pesquisa foi publicado na revista científica Nature Medicine e merece atenção.

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A pesquisa foi liderada e conduzida pelo renomado mestre em epidemiologia clínica, Ziyad Al-Aly. Os pesquisadores descobriram que infecções repetidas pela covid (SARS-CoV-2) contribuem com um risco adicional significativo de condições adversas de saúde em vários sistemas de órgãos.

Tais resultados incluem hospitalização; distúrbios que afetam os pulmões, coração, cérebro e sangue do corpo, sistemas musculoesqueléticos e gastrointestinais; e até a morte. A reinfecção também contribui para o diabetes, as doenças renais e problemas de saúde mental.

 “Durante os últimos meses, houve um ar de invencibilidade entre as pessoas que tiveram covid-19 ou tomaram vacinas e reforços, e especialmente entre as pessoas que tiveram uma infecção e também receberam vacinas. Algumas pessoas começaram a se referir a esses indivíduos como tendo uma espécie de superimunidade ao vírus”, disse o autor e mestre Ziyad Al-Aly, epidemiologista clínico da Faculdade de Medicina.

“Sem ambiguidade, nossa pesquisa mostrou que contrair uma infecção pela segunda, terceira ou quarta vez contribui para riscos adicionais à saúde na fase aguda, ou seja, os primeiros 30 dias após a infecção, e nos meses seguintes, ou seja, a longa fase da covid”.

Além disso, o estudo indicou que o risco parece aumentar a cada infecção. “Isso significa que, mesmo que a pessoa tenha tido duas infecções pelo coronavírus, é melhor evitar uma terceira”, disse Al-Aly. “E se teve três infecções, é melhor evitar a quarta.”

Limitar a exposição ao vírus é especialmente importante quando se entra nos meses de inverno, com o surgimento de novas variantes, mutações e já causando um aumento nas infecções em algumas partes do país, disse Al-Aly.

Imagem ilustrativa de um frasco da vacina contra a covid da Pfizer (Wikimedia)

“As pessoas devem fazer o possível para evitar infecção repetidamente usando máscara, por exemplo, recebendo todos os reforços elegíveis, e ficando em casa quando doentes. Além disso, tome uma vacina contra a influenza para prevenir doenças. Realmente precisamos fazer o possível para reduzir a chance de termos uma epidemia dupla de covid e influenza neste inverno”, explicou.

Milhões de dados de pacientes com covid analisados

Para este estudo, os pesquisadores analisaram cerca de 5,8 milhões de registros médicos não identificados em um banco de dados mantido pelo Departamento de Assuntos de Veteranos dos EUA, o maior sistema integrado de saúde do país. Os pacientes representavam várias idades, raças e sexos.

Os pesquisadores criaram um conjunto de dados controlados de 5,3 milhões de pessoas que não testaram positivo para infecção pela covid de 1.º de março de 2020 a 6 de abril de 2022. Usando o mesmo período, os pesquisadores também compilaram um grupo de controle de mais de 443 mil pessoas que testaram positivo para o coronavírus e outro grupo de quase 41mil pessoas que tiveram duas ou mais infecções documentadas. Deste último grupo, a maioria das pessoas teve duas ou três infecções, com um pequeno número tendo 4 infecções e nenhuma com 5 ou mais infecções.

A modelagem estatística foi usada para examinar os riscos à saúde de infecções repetidas pela covid nos primeiros 30 dias após a contração do vírus e até seis meses depois.

O estudo considerou variantes do coronavírus, como delta, ômicron e BA.5. Desfechos negativos ocorreram entre os não vacinados, bem como entre aqueles que receberam vacinas antes da reinfecção.

Risco de morte dobra e aumento das doenças graves

Médicos atendendo um paciente com covid no hospital (Wikimedia)

No geral, os pesquisadores descobriram que as pessoas com reinfecções por covid tinham 2 vezes mais chances de morrer e 3 vezes mais chances de serem hospitalizadas do que aquelas sem reinfecção.

Além disso, as pessoas com infecções repetidas tinham 3,5 vezes mais chances de desenvolver problemas pulmonares, 3 vezes mais chances de sofrer problemas cardíacos e 1,6 vez mais chances de sofrer problemas cerebrais do que pacientes que já haviam sido infectados com pelo coronavírus uma vez.

“Nossas descobertas têm amplas implicações para a saúde pública, pois nos dizem que estratégias para prevenir ou reduzir o risco de reinfecção devem ser implementadas”, disse Al-Aly. 

“Entrando no inverno, as pessoas devem estar cientes dos riscos e praticar vigilância para reduzir o risco de infecção ou reinfecção pela covid”, pontuou o médico, professor, mestre e pesquisador.

Portanto, cuide-se para não se infectar, tampouco se reinfectar. Se ainda não tomou a dose de reforço, a recomendação do médico é de fazê-la.

E compartilhe esta matéria com os seus amigos.

Fonte: divulgação 

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Sony fornecerá à Apple sensores de imagem avançados para os próximos iPhones

Publicado em 29 de novembro de 2022, em Sociedade

A Apple deve adotar os novos sensores de imagem CMOS da Sony para os novos iPhones que serão vendidos no ano que vem.

Loja da Apple nos EUA com modelo iPhone 14 (ilustrativa/banco de imagens)

O Grupo Sony fornecerá à Apple seu mais recente sensor de imagem de última geração, soube o site Asia Nikkei, com a expectativa de que o componente seja incluído na próxima série de iPhones que estará à venda no ano que vem.

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A Sony Semiconductor Solution desenvolveu o novo sensor de imagens, que a companhia de grupo fabricará em sua planta de Nagasaki e começará a enviar para a Apple e outras fabricantes de smartphones.

A sua principal rival, a Samsung Electronics, aumentou a pressão sobre a Sony, que já fornece sensores de imagem para a Apple, nesse campo.

O novo sensor de imagem da Sony quase dobra o nível de sinal de saturação em cada pixel comparado com sensores convencionais.

Em outras palavras, os sensores podem capturar mais luz e reduzir a sobrexposição ou a subexposição em certas situações, permitindo que uma câmera de smartphone fotografe claramente o rosto de uma pessoa mesmo se ela estiver de pé contra uma forte luz de fundo.

Fonte: Asia Nikkei

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