A Panasonic Holdings planeja investir mais de ¥50 bilhões (US$375 milhões) ao longo de 3 anos para expandir produção na China, apostando no potencial a longo prazo do país face ao coronavírus e outros ventos contrários.
A companhia sediada em Osaka vai ativar sua primeira fábrica de eletrodomésticos chinesa em 19 anos em 2024.
A planta na província de Zhejiang terá a capacidade de despachar micro-ondas, panelas de arroz e outros eletrodomésticos de porte pequeno no valor de 2 bilhões de yuans (US$290 milhões).
Na província de Guangdong, a Panasonic construirá uma nova ala em uma planta de aparelhos para estética e expandir uma fábrica de aparelhos de ar-condicionado.
Além de aumentar a produção, a Panasonic desenvolverá mais produtos adaptados para os consumidores chineses. Ela visa reduzir pela metade o cronograma para desenvolvimento de produtos na China até o ano fiscal de 2024.
“Você não pode fabricar produtos e serviços que atraem consumidores na China a menos que você se instale e observe o mercado do interno”, disse Tetsuro Homma, chefe regional da Panasonic para a China e Nordeste da Ásia.
A economia chinesa está sofrendo os efeitos de um aumento nas infecções por coronavírus. As vendas no varejo caíram cerca de 6% no ano em novembro, de acordo com dados oficiais.
Analistas dizem que consumidores estão economizando devido à incerteza econômica. Mesmo assim, a economia pode retornar ao crescimento maior a longo prazo assim que as infecções por Covid diminuírem.
Fonte: Asia Nikkei