Os últimos poucos anos viram turbulência global, da pandemia de covid-19 à guerra da Rússia na Ucrânia, e com isso uma remodelação do status de muitos países no mundo.
Isso inevitavelmente teve um efeito significante sobre o peso que nossos passaportes carregam, e para onde e como viajamos.
Enquanto começamos o ano de 2023, os mais recentes resultados do Henley Passport Index nos oferecem uma percepção única do mundo e o impacto da agitação em curso, assim como um olhar do que vem pela frente.
Baseado em dados exclusivos da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA) e apoiado por uma significativa pesquisa interna, ele classifica todos os 199 passaportes globais de acordo com o número de destinos que seus portadores podem visitar sem a necessidade de tirar visto com antecedência.
Apesar da turbulência, um país manteve sua estabilidade e posição. O passaporte do Japão ficou em primeiro lugar pelo 5º ano consecutivo.
Os cidadãos japoneses podem agora visitar 193 destinos de 227 nações sem a necessidade de visto.
Em segundo lugar, ainda na Ásia, ficaram a Coreia do Sul e Singapura, com os cidadãos de cada uma dessas nações com acesso livre a 192 países cada.
Na Europa, Alemanha e Espanha compartilharam o 3º lugar com acesso livre a 190 países.
O estudo do Henley & Partners mostra uma forte ligação entre poder econômico e força de passaporte.
Apenas 6% dos passaportes no mundo oferecem aos seus portadores acesso sem visto a mais de 70% da economia global, e apenas 17% dos países concedem aos portadores de seus passaportes acesso sem visto a mais de quatro quintos dos 227 destinos do mundo.
O passaporte japonês, o número 1 no mundo, oferece acesso sem visto a 85% do mundo e, coletivamente, esses países contam por 98% da economia global.
O Brasil ficou em 20º lugar ao lado da Argentina, com portadores dos passaportes de ambos os países podendo visitar 170 nações sem a necessidade de tirar visto com antecedência.
A classificação completa pode ser vista tocando aqui.
Fonte: Forbes, Henley & Partners