Segunda-feira: 54 mil novos casos de coronavírus no Japão

Houve uma queda de 41 mil novos casos em relação à segunda-feira anterior, mas os números em Hiroshima e Shizuoka continuam elevados.

SARS-CoV-2 (CDC)

Segundo informações do Ministério do Trabalho, Saúde e Bem-Estar do Japão (MHLW), de segunda-feira (16), o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID) fez análise dos genomas do coronavírus de 96 passageiros que vieram ou voltaram do exterior e que testaram positivo.

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Dentre eles, um que veio do Uzbequistão, do sexo masculino, e chegou no Aeroporto de Fukuoka, em 30 de dezembro, apresentou sintoma de febre, e foi confirmada a subvariante da ômicron, da sublinhagem XBB.1. Ela é uma recombinação de duas sublinhagens da BA.2.

No dia 11 de janeiro foi confirmado o primeiro caso da subvariante ômicron, a XBB.1, em Sapporo (Hokkaido).  

O MHLW continuará a cooperar com os governos de cada país e com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e continuará monitorando a situação da infecção em outros países, ao mesmo tempo em que tomará medidas flexíveis para prevenir a propagação da infecção.

Dados de segunda-feira sobre a covid

O Japão teve 54.378 testados positivo para o novo coronavírus na segunda-feira, aumentando a soma cumulativa para 31.471.011 pessoas infectadas nesta epidemia.

Nos aeroportos foram 6 passageiros, totalizando 23.398 nesta epidemia.

As províncias com maiores números são as listadas abaixo.

  1. Tóquio: 4.433
  2. Kanagawa: 3.677
  3. Osaka: 3.370
  4. Hiroshima: 3.371
  5. Shizuoka: 3.132

São 687 pacientes em estado grave, em tratamento da covid no país, tanto na UTI quanto necessitando de ventilação mecânica, 15 a mais do que no dia anterior.

O dia teve 284 óbitos pela covid, elevando a soma cumulativa para 62.963 mortes nesta epidemia.

Veja os dados dos testados positivo, por província no Japão.  

REGIÃO
PROVÍNCIA TOTAL
Hokkaido 1.023
Tohoku
Aomori 329
Iwate 351
Miyagi 884
Akita 163
Yamagata 214
Fukushima 708
Kanto
Ibaraki 2.614
Tochigi 659
Gunma 656
Saitama 2.150
Chiba 2.099
Tóquio 4.433
Kanagawa 3.677
Hokuriku
Niigata 617
Toyama 224
Ishikawa 410
Fukui 343
Koshin
Yamanashi 505
Nagano 799
Tokai
Gifu 1.035
Shizuoka 3.132
Aichi 2.234
Mie 1.992
Kinki
Shiga 444
Quioto 661
Osaka 3.370
Hyogo 2.371
Nara 438
Wakayama 870
Chugoku
Tottori 413
Shimane 300
Okayama 1.279
Hiroshima 3.331
Yamaguchi 919
Shikoku
Tokushima 289
Kagawa 498
Ehime 601
Kochi 317
Kyushu
Fukuoka 2.007
Saga 435
Nagasaki 463
Kumamoto 841
Oita 961
Miyazaki 710
Kagoshima 1.176
Okinawa 433
TOTAL GERAL 54.378
Fontes: MHLW, OMS, HTB e NHK

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Taiwan ‘poderá ser a próxima Ucrânia’, diz primeiro-ministro japonês para o G7

Publicado em 16 de janeiro de 2023, em Ásia

Fumio Kishida disse ao G7 que a Ásia Oriental poderia se tornar a próxima Ucrânia dada a crescente agressão chinesa contra Taiwan e atividades militares da Coreia do Norte.

China e Taiwan em destaque no mapa (ilustrativa/banco de imagens)

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, disse a países ocidentais que a Ásia Oriental poderia se tornar a próxima Ucrânia dada a crescente agressão chinesa contra Taiwan e atividades militares da Coreia do Norte.

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Em sua primeira viagem a Washington desde sua eleição em outubro de 2021, Kishida visitou líderes dos países membros do G7, com exceção da Alemanha.

A situação em torno do Japão está se tornando cada vez mais graves com tentativas de mudar unilateralmente o status quo por força no Mar do Leste da China e no Mar do Sul da China e a ativação das atividades nucleares e de mísseis da Coreia do Norte”, acrescentou ele.

Kishida fez referência à crescente determinação da China em torno de Taiwan. Em agosto do ano passado, 5 mísseis disparados pela China caíram em águas japonesas como parte de grandes exercícios militares em torno de Taiwan.

Embora Taiwan seja uma democracia autônoma desde sua separação da China continental após uma guerra civil em 1949, a China afirma que a ilha faz parte de seu território nacional.

Pequim intensificou suas atividades militares e envia rotineiramente vários aviões e navios de guerra para Taiwan com a intenção de assediar a ilha.

Falando em uma reunião com o presidente dos EUA, Joe Biden, Kishida disse que a aliança entre as duas nações estava mais forte do que nunca após o Japão ter anunciado no mês passado seu maior acúmulo militar desde a 2ª Guerra Mundial.

Fonte: The Independent

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