Forte terremoto na Indonésia gera alerta de tsunami, inclusive no Japão

O alerta de tsunami por causa do forte terremoto fez com que a Agência de Meteorologia do Japão alertasse sobre uma ligeira alteração na maré na costa.

Epicentro do segundo forte terremoto na quarta-feira, na Indonésia (USGS)

Às 15h06 (horário Tóquio) e 13h06 no horário local de quarta-feira (18) ocorreu um forte terremoto, de magnitude preliminar de 7,2 a 150 quilômetros de Tobelo, na Indonésia

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O epicentro foi a uma profundidade de 60 quilômetros.

O NWS Pacific Tsunami Warning Center, no Havaí, disse que “ondas de tsunami perigosas são possíveis” a 300 quilômetros do epicentro.

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) o terremoto foi na costa, perto das ilhas Maluku, no leste da Indonésia. Esse serviço também alertou que provocará um tsunami.

Por conta dessa ocorrência, a Agência de Meteorologia do Japão (AMJ) emitiu alerta de ligeira mudança no nível do mar, na costa do Pacífico. O tsunami pequeno deverá ocorrer por volta das 17h na costa japonesa. 

A linha em branco, da costa do Pacífico no Japão, poderá ter um tsunami pequeno (News Digest)

Segundo a AMJ é altamente provável que pequenas flutuações do nível do mar continuem ao longo da costa durante meio dia.

Um terremoto de magnitude 6,3 sacudiu Sulawesi, na Indonésia, cujo epicentro foi a uma profundidade de 145 quilômetros, de acordo com o Centro Sismológico Europeu do Mediterrâneo (EMSC), às 7h34 na quarta-feira.

Não há notícias, por enquanto, dos danos humanos e materiais desses 2 terremotos fortes.

A Indonésia experimenta frequentes atividades sísmicas e vulcânicas devido à sua posição no Círculo de Fogo do Pacífico, onde as placas tectônicas colidem.

Em 21 de novembro, um terremoto de magnitude 5,6 sacudiu a província de Java Ocidental, na principal ilha da Indonésia, Java, matando 602 pessoas.

Fontes: News Digest, Gulf Today e Industan Times

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Aumento salarial: empresários e sindicatos veem proativamente

Publicado em 18 de janeiro de 2023, em Economia

A Keidanren já se pronunciou e os sindicatos dos trabalhadores também. Fica a expectativa se as empresas conseguirão fazer um aumento salarial justo.

Imagem ilustrativa de cédulas de ienes (Flickr)

Com os sequenciais aumento de preços dos produtos alimentícios, de uso doméstico e do cotidiano, além das contas de energia elétrica e gás, começa o que se chama de batalha da primavera (春闘), a negociação entre trabalhadores e as empresas, não um movimento. 

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Já era esperado um pronunciamento por parte da Keidanren (経団連), acrônimo da Federação das Indústrias do Japão (日本経済団体連合会). Na terça-feira (17) foi anunciada a diretriz em relação a essa batalha da primavera. Dado o recente aumento dos preços, a Keidanren pediu a uma gama maior de empresas que considerem positivamente o aumento dos salários de seus funcionários.

Imagem de uma prateleira de supermercado para ilustrar o aumento do custo de vida (Wikimedia)

“Enquanto prestamos atenção especial às ‘tendências de preços’, apelamos às empresas para que tomem medidas proativas para manter e fortalecer o ímpeto do aumento salarial como parte de sua responsabilidade social”, disse Tetsuo Ohashi, da Comissão Especial de Gestão e Política Trabalhista da entidade que abriga as grandes empresas e indústrias do país.

Por outro lado, é fundamental aumentar os salários nas pequenas e médias empresas (PMEs), que representam cerca de 70% dos trabalhadores, para estimular o aumento salarial em todo o Japão. Propomos uma postura de promoção da melhoria ambiental.

“Acho que é hora de aumentar a velocidade e responder ativamente à inflação e ao investimento nas pessoas”, pontuou Ohashi em relação à batalha da primavera.

Sindicatos também pedem aumento salarial

A organização central dos sindicatos trabalhistas, Rengo (連合) ou Japanese Trade Union Confederation, estabeleceu o nível mais alto desde 1995, de cerca de 5% para aumento salarial básico e outro regular.

Os principais sindicatos industriais afiliados à Confederação pedem:

  • UA Zensen, composta por sindicatos de trabalhadores nas indústrias têxtil, distribuição, serviços, etc., estabeleceu um aumento salarial de cerca de 6%, que é o nível mais alto desde a sua inauguração em 2012 
  • JAM, um sindicato de pequenas e médias empresas nas indústrias de máquinas e metal, pede um aumento salarial médio de 13,5 mil ienes por mês ou mais, o maior dos últimos 8 anos  
  • Electric Machinery Union, que é formado por sindicatos como os principais fabricantes de eletrônicos, está fazendo ajustes para garantir um aumento salarial regular na faixa de 7 mil ienes mensais ou mais, o que excede o do ano passado
  • O JEIU, o sindicato do trabalhadores das montadoras e empresas de autopeças, não estabelece um valor de demanda uniforme, mas pretende negociar para que chegue ao nível razoável

Outros sindicatos como os dos metalúrgicos, pretendem solicitar um aumento salarial mensal de pelo menos 6 mil ienes, o dobro do ano passado.

Imagem ilustrativa de cédulas de mil ienes (Pixnio)

Além disso, outra confederação dos sindicatos trabalhistas, a Zenroren, está discutindo uma política para exigir um aumento de 10% ou mais nos salários, considerando 30 mil ienes ou mais.

Economista concorda com o aumento salarial

Hisashi Yamada, pesquisador-chefe do Instituto de Pesquisa do Japão, disse: “Quando os preços sobem tanto, naturalmente haverá funcionários que terão dificuldade em viver se seus salários não aumentarem, então isso estará relacionado à motivação. Eu sinto que em meio à falta de mão de obra, as empresas estão ficando mais otimistas em relação aos aumentos salariais”.

Além disso, em relação ao aumento salarial dos funcionários das PMEs, disse que “há muitos lugares onde o desempenho é difícil devido ao aumento dos preços da energia e das matérias-primas, e a realidade é que é difícil para essas empresas promover o aumento dos salários tanto quanto as grandes empresas.

Como há um número muito grande de pessoas trabalhando nas PMEs, se os aumentos salariais não se espalharem entre elas não levará a uma boa tendência como um todo”.

“Acho que a própria taxa de aumento salarial será mais elevada pela primeira vez em alguns anos, mas infelizmente não será suficiente para cobrir o aumento de preços. Acho que será difícil. Será importante apontar para uma taxa de aumento salarial que exceda o aumento de preços ao longo de vários anos”, concluiu.

Empresas que já estão aumentando os salários

Algumas empresas já estão promovendo os aumentos salariais de forma independente sem esperarem pela proposta dos respectivos sindicatos como a Fast Retailing, operadora da Uniqlo e GU.

Uma empresa na província de Toyama decidiu pagar o que apelidou de bônus da inflação, no valor de 50 mil ienes, uniformemente a todos os funcionários. No entanto, quando se trata de aumentar os salários, é uma tarefa difícil para os gestores.

Hiroshi Nishikawa, Presidente da Nippon Air Conditioning Hokuriku disse: “Uma vez que fazem um aumento dos salários, é muito difícil baixá-los, então, como gestor, precisa de coragem para aumentar os salários”.

Uma fábrica que faz processamento e soldagem de metais há 65 anos, vem aumentando os salários por 7 anos consecutivos. O gestor explicou que graças à força de trabalho dos jovens conseguiu sair do vermelho e implementou de 2 a 3% de aumento. No entanto, os custos de material aumentaram recentemente de 1,5 vez para cerca de 2 vezes.

A situação continua difícil. O gestor disse que gostaria de manter um aumento salarial no futuro, mas diz que não será fácil. “É importante criar um ambiente no qual os funcionários possam trabalhar bem e fazer esforços corporativos. O importante é quanto a empresa pode investir na criação desse ambiente”, disse o gestor

Fontes: NHK e ANN

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