Imagem meramente ilustrativa de capacete de trabalhador (PxHere)
O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW) divulgou na sexta-feira (27) o número total de trabalhadores estrangeiros da estatística fechada no final de outubro de 2022, a mais atualizada.
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Com o aumento de 95.504 em relação a outubro de 2021, o total subiu para 1.822.725 pessoas.
Este é o maior número de atualizações desde 2013. A taxa de crescimento foi limitada a 5,5% devido ao impacto da pandemia do coronavírus. O aumento dos casos de estudantes internacionais que já entraram no país ocupando empregos especializados e técnicos, além da contratação de residentes permanentes no Japão foram fatores que impulsionaram o número.
O número de empresas que empregam estrangeiros é de 298.790, um aumento de 13.710 em relação ao ano anterior, estabelecendo um novo recorde desde que a notificação passou a ser obrigatória.
Trabalhadores brasileiros no ranking
Veja quais são os trabalhadores estrangeiros em maior número.
- Vietnamitas: 462.384 ou ¼ do total
- Chineses: 385.848 (21%)
- Filipinos: 206.050 (11%)
- Brasileiros: 135.167 (7%)
- Nepaleses: 118.196 (6%)
Outras minorias são os peruanos com 31.263 trabalhadores e os indonésios com 77.889.
Trabalhadores brasileiros x visto permanente
As estatísticas mostram que 33% dos trabalhadores têm visto de permanência de longa duração ou permanente, onde entram os brasileiros, peruanos, sul-coreanos e parte dos filipinos.
A maioria dos vistos dos trabalhadores brasileiros e peruanos é por serem descendentes de japoneses, mas somente 49% dos verde amarelos têm visto permanente, enquanto os vizinhos do Peru o percentual sobe para 67%.
Já os trabalhadores oriundos dos países do Sudoeste Asiático têm vistos de estagiários técnicos e de atividade especializada, no total de 45%.
Brasileiros e peruanos nas empreiteiras
Tóquio é o local onde mais se emprega os trabalhadores estrangeiros, com 26%. Aichi e Osaka estão em segundo e terceiro lugares com 8 e 7,8% respectivamente.
No entanto, as províncias que mais estão aumentando as frentes de trabalho para os estrangeiros são Nagasaki com 12% de aumento, Kochi com 11% e Oita com 10%.
Por nacionalidade e indústria, os trabalhadores brasileiros (39%), vietnamitas (37%), indonésios (36%), peruanos (35%), filipinos (33%) e mianmarenses (24%) tiveram a maior proporção no segmento de manufatura.
Em relação aos trabalhadores que dependem de ukeoi e empreiteiras (haken) se destacam os brasileiros (53%) e peruanos (42%).
Fonte: MHLW