A Estratégia de Segurança Nacional, que foi reexaminada em dezembro, disse que os princípios de exportações de defesa ‘serão considerados para revisões’.
Em destaque a bandeira do Japão (ilustrativa/banco de imagens)
O Japão está considerando a exportação de armas a países que estão enfrentando invasão, como a Ucrânia, em uma ação que deve melhorar a credibilidade de Tóquio na arena de segurança global.
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Até agora, o Japão enviou apenas coletes à prova de balas e outros equipamentos não letais para a Ucrânia. Sob regras atuais, Tóquio só pode transferir aeronaves de guerra, veículos armados e mísseis a países que desenvolvem e produzem o hardware em conjunto.
O governo e o dominante Partido Liberal Democrático estudaram a ideia de expandir o número de países elegíveis para as exportações de armas. Sob as mudanças, nações atacadas por forças invasoras se qualificariam.
A Estratégia de Segurança Nacional, que foi reexaminada em dezembro, disse que os princípios de exportações de defesa “serão considerados para revisões”.
O primeiro-ministro Fumio Kishida pediu a legisladores na semana passada que alterassem regras de exportação de armas. Exportações militares expandidas “se tornarão uma ferramenta política chave para fornecer assistência a nações que sofrem agressão em violação à lei internacional”, disse Kishida.
O esforço para alterar as regras ocorre quando o Japão se prepara para sediar líderes do G7 em Hiroshima.
A cúpula em maio oferecerá uma oportunidade para Tóquio flexibilizar sua força diplomática e anunciar que todas as nações do G7 continuarão a dar suporte a Kiev.
Fonte: Asia Nikkei