Russos estão viajando a Bali para evitar mobilização militar

Apesar da invasão de Moscou, a administração de Joko Widodo manteve um certo grau de relações amigáveis com a Rússia, mas agora está enfrentando dificuldades para lidar com a situação.

Scooters e carros aguardam no semáforo em Bali, na Indonésia (ilustrativa/banco de imagens)

Muitos russos estão viajando para Bali, na Indonésia, a fim de evitar serem mobilizados em meio à invasão do Kremlin à Ucrânia.

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Uma série de estadas ilegais e empregos ilícitos envolvendo cidadãos russos levou a protestos por parte de residentes locais, o que fez com que o governo provincial de Bali pedisse ao governo central, liderado pelo presidente Joko Widodo, que suspendesse parcialmente a emissão de vistos aos russos.

Apesar da invasão de Moscou, a administração de Joko manteve um certo grau de relações amigáveis com a Rússia, mas agora está enfrentando dificuldades para lidar com a situação.

Cerca de 58 mil russos visitaram Bali em 2022. Desses, 80% entraram após setembro, quando o Kremlin ordenou mobilização parcial de 300 mil reservistas, e acredita-se que a maioria dessas pessoas tinha a intenção de evitar a mobilização.

Com os russos prolongando suas respectivas estadas em Bali, um número crescente de problemas veio à tona. Muitos russos vêm trabalhando ilegalmente para se sustentar enquanto outros estão com os vistos vencidos.

O governo indonésio deportou 21 russos neste ano, o maior número por nacionalidade entre 82 estrangeiros removidos do país desde janeiro. Os russos também foram responsáveis pela maioria das violações no tráfego, com 202 infrações no período de um mês.

Um visto de 30 dias para a Indonésia custa cerca de US$33 e o processo de solicitação é fácil, e extensões podem ser obtidas. Acredita-se que facilidade com que os vistos podem ser obtidos seja um fator em atrair tantos russos para o popular destino turístico indonésio.

Os ucranianos, também, estão cada vez mais viajando para a Indonésia.

O governador de Bali, Wayan Koster, também pediu por restrições de entrada dos ucranianos, mas a um nível de cerca de 10% o daquele para os russos. A ira dos residentes locais é primariamente direcionada aos russos.

Fonte: Yomiuri

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Funcionários da ONU, incluindo japoneses, e suas famílias, serão evacuados do Sudão

Publicado em 24 de abril de 2023, em Notícias do Mundo

Os governos de outros países também estão retirando os seus cidadãos por causa do conflito violento no Sudão.

Uma das aeronaves da JASDF enviada para o Sudão, partiu do Aeroporto de Nagoia (NHK)

O conflito no Sudão, país da África, já tirou a vida de mais de 400 pessoas e mais de 3 mil ficaram feridas. Em meio a esse cenário de violência, o governo japonês enviou 3 aeronaves das Forças de Autodefesa do Japão (JASDF) para Jibuti, país vizinho, as quais chegaram no domingo (23).

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Assim, cerca de 60 pessoas no total, japoneses e funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) que se viajam por terra de Cartum, capital do Sudão, serão trazidas de volta ao Japão.

Os demais países também estão acelerando os movimentos de evacuação. O grupo paramilitar sudanês RSF também disse ter “tomado as providências necessárias” para o retorno seguro dos diplomatas americanos e suas famílias. 

Ao que tudo indica, pretende-se apelar à atitude de consideração pela humanidade, e o exército opositor sudanês pretende também dar o apoio necessário à evacuação das pessoas de cada país.

“Na cidade de Cartum, os combates continuam, inclusive ao redor do aeroporto internacional, e a situação local é instável. Ainda há falta de energia e falta de água na área”, disse Hirokazu Matsuno, secretário-geral do Gabinete do Japão, na segunda-feira (24).

Fontes: JNN e NHK

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