No domingo (7) a polícia de Mie informou novos dados em relação ao assassinato da brasileira Roseli Almeida Aihara (アイハラ・アルメイダ・ロゼリ), 46 anos, encontrada morta na escadaria do prédio situado em Jike 5 chome, cidade de Suzuka (Mie).
Uma equipe de 100 policiais está investigando o crime ocorrido por volta das 22h de quarta-feira (3). Segundo a polícia, o resultado da autópsia médico-legal apontou que a morte foi causada por um corte letal, profundo no pescoço, por um instrumento pontiagudo.
A vítima brasileira levou várias facadas, pois foram encontrados cortes no lado esquerdo do pescoço, na nuca, na lateral da cabeça e no ombro esquerdo. A arma branca usada para o crime ainda não foi encontrada, tampouco o assassino.
Além das pessoas próximas terem sido ouvidas, a polícia continua buscando outras pistas que levem ao criminoso, incluindo a análise das câmeras de segurança ao redor do prédio.
Há relatos de que um homem foi visto saindo do local e também que havia um carro suspeito estacionado nas imediações na hora do crime.
“Perdi uma parte de mim”
A irmã mais velha da vítima, Rosimeire Aihara, 52, disse para o jornal Chunichi, que estiveram juntas na sua casa até cerca de uma hora antes da ocorrência.
A polícia acredita que Roseli deveria conhecer a pessoa que a atacou de forma violenta, antes de entrar no seu apartamento ou logo depois de sair dele, pois a porta estava trancada e a luz não estava acesa. É possível que o criminoso estivesse esperando por ela no prédio.
Roseli era casada, mas vivia separada do marido, o qual foi um dos ouvidos pela polícia. Em novembro do ano passado, quando moravam em Yokkaichi (Mie), ela chamou o 110, por um problema com ele, mas o caso foi resolvido no local, sem denúncia. Segundo a polícia, essa foi a única ocorrência no histórico, antes do assassinato.
Sua irmã contou para o Chunichi que Roseli tinha sonhos de empreender e estudava muito. “Perdi uma parte de mim. Parte do sentido da vida se foi”, lamentou Rosimeire.
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Fontes: Yomiuri, Ise Shimbun e Chunichi