O Ministério da Defesa do Japão indicou que vai considerar mudanças no processo de recrutamento de pessoas podendo aceitar pessoas com tatuagens, que até o momento é proibido.
Conforme a escassez de pessoal se torna mais grave, medidas estão sendo consideradas para resolver o problema. O legislador do Partido Liberal Democrático Masahisa Sato disse: “Mesmo que os jovens membros estejam realmente motivados e queiram ingressar, a presença de tatuagens, que, muitas vezes, são feitas por moda ou por diversão, é um problema do ponto de vista do fortalecimento das forças do exército, e acho que devemos repensar.”
A razão por trás destas considerações é a diminuição do número de novos recrutas. No ano fiscal de 2022, o número de candidatos foi apenas 40% do planejado.
O Diretor de Educação de Membros do Ministério da Defesa, Kazuhito Machida, comenta: “(No ano passado) houve apenas 400.000 recém-nascidos de ambos os sexos, número muito baixo, então, temos que considerar medidas para elevar a base de recrutas”.
As Forças de Autodefesa têm a missão de proteger o país e o povo. Nos últimos anos, atuaram em operações de resgate e restauração em casos de desastres, como terremotos, e trabalhando para situações hipotéticas como resposta a lançamentos de mísseis pela Coreia do Norte entre outros assuntos ligados diretamente a segurança e subsistência dos cidadãos no Japão e no exterior.
Apesar de um trabalho tão importante, no ranking de “empregos que você não quer que seu filho tenha” fica em 3º lugar.
Sobre a situação atual das Forças de Autodefesa, muitos comentários no Twitter dizem: “Não é mais eficaz melhorar o tratamento do que tatuagens?” ou “Pare com o assédio sexual e o assédio de poder primeiro”.
Fonte: ANN