Mais de 5 mil ‘mansões de lixo’ no Japão em 5 anos

Diversas prefeituras do país têm lutado contra o aumento do número de casas acumuladoras de resíduos, as chamadas ‘mansões do lixo’.

Uma casa com acúmulo de lixo no Japão (Sankei)

Em meio a uma série de casos em que os governos locais têm que lidar com as chamadas “mansões do lixo“, o Ministério dos Assuntos Internos e Comunicação do Japão (SOUMU), iniciou uma pesquisa junto às prefeituras e agências, argumentando que “o governo não tomou medidas suficientes”.

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Segundo o levantamento do Ministério do Meio Ambiente do Japão (ENV), divulgado em março deste ano, o número dessas casas acumuladoras de lixo passou de 5 mil nos últimos 5 anos.

O objetivo da pesquisa é divulgar a situação atual, exigindo medidas do governo nacional na resolução do problema, responsabilidade exercida atualmente pelas prefeituras e há um pedido para criação de leis.

Em setembro do ano passado, o ENV fez um levantamento desses casos em 1.741 cidades de todo o país.

Entre abril de 2018 e setembro de 2022, 661 cidades responderam que tinham conhecimento sobre as “mansões do lixo“, cujo total subiu para 5.224 em 661 cidades.

Entre as províncias, Tóquio teve o maior número de casos com 880, seguida por Aichi com 538 e Chiba com 341. Quase metade dos casos foi resolvido através de orientações aos proprietários e familiares, além do apoio das prefeituras, como a retirada do lixo.

As casas acumuladoras de lixo geram diversos impactos negativos no cotidiano dos moradores, como ameaça à saúde pública; na prevenção de desastres e no transporte, por isso, quando os proprietários argumentam que “não é lixo” e sim direito de propriedade, torna-se difícil resolver o problema por terceiros.

A legislação atual limita a resolução do problema e algumas prefeituras elaboraram suas próprias portarias como forma de resolver o problema, inclusive obrigando a execução da retirada do lixo.

Fonte: Sankei

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China condena idoso americano à prisão perpétua por espionagem

Publicado em 16 de maio de 2023, em Ásia

A condenação do cidadão americano de 78 anos ocorre em uma época quando as relações entre Pequim e Washington estão em seu ponto mais baixo em meio século.

Leung foi detido em 15 de abril de 2021 por autoridades de segurança estatais em Suzhou (ilustrativa/banco de imagens)

Um cidadão americano de 78 anos foi condenado à prisão perpétua na China por espionagem.

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John Shing-Wan Leung, que também é um residente permanente em Hong Kong, foi acusado de espionagem e condenado à prisão perpétua na segunda-feira (15) pelo Tribunal Popular Intermediário da China na cidade de Suzhou, de acordo com uma declaração na conta de mídia social do tribunal.

Leung foi detido em 15 de abril de 2021 por autoridades de segurança estatais em Suzhou, província de Jiangsu, de acordo com uma breve declaração, a qual não forneceu detalhes sobre as acusações.

O tribunal também confiscou propriedade pessoal no valor de 500 mil yuans (US$71.797), acrescentou a declaração.

Autoridades chinesas e a mídia estatal não haviam revelado anteriormente qualquer informação sobre a detenção de Leung ou processo no tribunal que levou a sua condenação.

Casos envolvendo segurança estatal são tratados de forma rigorosa a portas fechadas, onde o sistema judicial tem uma taxa de condenação de cerca de 99%, de acordo com observadores legais.

A embaixada dos EUA em Pequim disse na segunda-feira que tinha conhecimento das reportagens sobre a condenação de Leung.

A condenação de Leung ocorre em um momento quando as relações entre Pequim e Washington estão no ponto mais baixo em 50 anos em meio à rivalidade intensa por supremacia comercial, tecnológica, geopolítica e militar.

Leung está entre o crescente número de cidadãos estrangeiros que foram pegos na ampla repressão da China em relação à espionagem sob a administração de Xi Jinping.

Em março, autoridades chinesas detiveram um funcionário japonês da Astellas Pharma em Pequim por suspeita de espionagem.

Esse indivíduo foi o 17º japonês a ser detido na China desde 2014 quando a lei antiespionagem foi introduzida.

Fonte: CNN

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