A data de 15 de maio é um marco importante para a população de Okinawa, aniversário da reversão ao país.
Passados 51 anos, a província de Okinawa continua tendo 70% de todas as bases miliares norte-americanas do Japão concentradas na ilha. Além disso, foi instalada a guarnição da Força de Autodefesa na cidade e ilha de Ishigaki em março deste ano. Portanto, o forte desejo de “paz nas ilhas sem bases” ainda está distante.
Em 1952, Okinawa foi separada da área do Japão pela conclusão do Tratado de Paz de São Francisco e, colocada sob o controle dos Estados Unidos durante 27 anos, tendo retornado ao país em 15 de maio de 1972.
Desde então, a população aumentou de cerca de 960 mil para 1,46 milhão, com progresso na melhoria da infraestrutura social, mas o problema da disparidade de renda permanece até os dias atuais.
O governo da província de Okinawa continua apelando para a retirada das bases militares americanas, mas em vão. Os problemas causados pela instalação das bases são elevados em Okinawa, como barulho das aeronaves militares, incidentes causados pelos soldados, problemas ambientais, entre outros.
Além disso, estão previstas instalações de unidades antimísseis na ilha principal e também na guarnição Ishigaki da Força de Autodefesa Terrestre do Japão, inaugurada em março de 2023. No futuro, há planos para implantar novas unidades de mísseis na ilha principal, em Ishigaki e Yonaguni.
A população de Okinawa teme o ataque dos inimigos com a instalação das bases antimísseis nas ilhas da província.
Já se passaram 51 anos desde que Okinawa retornou ao Japão, mas, ao contrário das expectativas na época, da retirada em larga escala das bases americanas, o fardo da segurança do Japão ainda pesa muito sobre as ilhas.
Muitos okinawanos foram para a manifestação na rua com o pedido Peace Action 2023 ou “ação de paz” na tradução literal, desejando fortemente um futuro pacífico enquanto olha para o seu passado.
Fontes: QAB e NHK