Em 18 de abril, uma menina, na época com 6 meses de idade, se engasgou quando lhe foi oferecida maçã ralada, na Kokyoji Nursery, berçário e creche, na cidade de Aira (Kagoshima). Já foi socorrida em estado de inconsciência e levada para o hospital pela ambulância chamada pela instituição.
A bebê ficou em tratamento na UTI, mas segundo informações da prefeitura, foi a óbito em 28 de maio, com 7 meses de idade.
De acordo com a explicação da instituição, no dia da ocorrência, a bebê sujou a boca e a roupa depois de comer a maçã ralada. Por isso, uma das professoras a pegou e a deitou de costas para trocá-la. Foi nesse momento que ela passou mal.
“Não podemos negar a possibilidade de que poderiam estar misturados pedacinhos de maçã que não foram ralados, o que podem ter ficado presos na garganta”, disse o diretor da creche para a reportagem da NHK, em 24 de maio.
Maçã ralada não pode ser oferecida crua
Para evitar um acidente como esse, as diretrizes do governo estipulam que a maçã e a pera devem ser aquecidas antes de serem servidas, até que os bebês terminem a fase de papinha. Porém, a informação é de que esse berçário e creche não aqueceu a fruta.
A prefeitura da cidade criará um comitê para a auditoria em junho, composto de especialistas contratados externamente, ou seja, que não fazem parte do quadro municipal.
Além disso, a polícia também está investigando a situação na época, ouvindo histórias de pessoas envolvidas dessa instituição.
Fonte: NHK