A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisou em alta na quarta-feira (7) sua perspectiva econômica para a economia mundial, em 0,1%, para 2,7%, em 2023, citando pressões inflacionárias atenuadas e a reabertura da China.
A organização sediada em Paris foi mais otimista do que há 3 meses sobre as perspectivas de crescimento para os EUA, China e a zona do euro. Mas ela reduziu novamente a perspectiva para o Japão, de um crescimento de 1,4% projetado antes, para 1,3%, refletindo demanda branda do exterior.
Apesar da melhora, a OCDE disse que a taxa de crescimento projetada será bem abaixo do nível visto na década antes da pandemia de covid-19, alertando sobre “incerteza significativa” e riscos negativos à perspectiva econômica.
O crescimento econômico global está projetado a melhorar de 2,7% neste ano para 2,9% em 2024, inalterado de sua estimativa anterior em março.
Altas taxas de inflação, conduzidas por demanda em recuperação na sequência das consequências econômicas da covid-19 e aumento nos preços de energia em meio à guerra da Rússia na Ucrânia, levaram a aumentos agressivos nas taxas de juros pela Reserva Federal dos EUA e do Banco Central Europeu, dentre outros.
O Bank of Japan, entretanto, continua sendo atípico, voltando-se para sua posição pacifista mesmo quando o Japão também vê a inflação aumentando no ritmo mais rápido em décadas.
No Japão, subsídios do governo destinados a reduzir o valor de energia para residências limitaram o aumento nos núcleos de preços do consumidor nos últimos meses. Tais subsídios “deveriam ser mais direcionados” dado seu espaço fiscal limitado”, disse a OCDE.
A economia dos EUA deve crescer 1,6% em 2023, ao contrário de 1,5% na perspectiva anterior.
Com sua reabertura oferecendo um impulso à atividade econômica global, a China, provavelmente, verá sua economia expandir 5,4% neste ano, ao invés de 5,3%.
A economia da zona do euro deverá ter crescimento de 0,9%, alta de 0,8%.
Fonte: News and Culture