Da esq. p/ dir. gasolina (Wikimedia), gás de cozinha (Flickr) e energia elétrica (Pexels)
Por trás da queda do índice de aprovação do governo, “há uma grande insegurança da população em relação às medidas contra o aumento dos preços”, analisou um alto funcionário do partido da situação, na terça-feira (29).
O presidente do Conselho de Pesquisa de Políticas do Partido Liberal Democrata (PLD), Koichi Hagiuda, disse: “Temos uma sensação de urgência em relação às mudanças nos preços da gasolina e seu impacto na vida das pessoas e na economia como um todo. Acreditamos que é necessário dar a devida atenção às tendências, não apenas os preços da gasolina, mas em todos os derivados do petróleo”.
Embora o governo já tenha informado que está nos ajustes finais para manter o preço do litro da gasolina na casa dos 170 ienes, através do subsídio, o PLD teve uma reunião para discussão desse assunto, na terça-feira.
O subsídio estava programado para ser reduzido em etapas e encerrar em setembro, mas planeja-se estender o período até o final do ano.
Quanto ao motivo da pressa, uma fonte da NTV disse que “para melhorar o índice de aprovação, é necessário implementar com firmeza as medidas em relação ao aumento de preços e que produzam resultado, pois isso está relacionado intimamente na vida das pessoas”.
“Há uma forte preocupação com os elevados preços dos combustíveis nas áreas onde as pessoas dependem dos carros”, destacou uma outra fonte do PLD.
O governo planeja compilar uma segunda rodada de medidas econômicas, incluindo a extensão dos subsídios para tarifas de energia elétrica e gás, até meados de setembro, para que a população possa sentir o efeito da redução da carga.
Quanto aos recursos financeiros, o PLD propõe utilizar o orçamento restante em projetos para mitigar mudanças repentinas nos preços dos combustíveis e energia.
Fontes: NTV e ANN
