Urso no Monte Norikura que fica entre a fronteira entre Gifu e Nagano (Wikimedia Commons/Alpsdake)
Ataques de ursos contra humanos estão aumentando em uma taxa sem precedentes, com 54 incidentes reportados a nível nacional nos 4 meses até julho, de acordo como Ministério do Meio Ambiente do Japão.
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Até agora, o número é o maior desde 2007, quando os registro começaram a ser mantidos, disseram funcionários do ministério em uma reunião realizada na segunda-feira (5) com órgãos relevantes do governo.
O ministério alertou que uma colheita pobre de nozes neste outono poderia levar a mais ursos vagueando em assentamentos humanos em busca de comida.
Por mês, maio e julho registraram o número mais alto de casos, com 17 cada, seguidos por junho com 16 e abril com 4. Um total de 56 pessoas ficaram feridas em 54 incidentes e uma delas morreu.
Por província, Iwate ficou no topo da lista com 15 incidentes, seguida por Akita com 9 e Fukushima com 7.
A maioria das vítimas estava colhendo plantas silvestres comestíveis nas florestas quando foram atacadas.
Anteriormente, o ano fiscal de 2010 registrou o maior número anual de casos, a 145, com 37 deles ocorrendo em julho.
O ministério encoraja residentes e turistas nas áreas a andar com sinos e ficar em alerta total em locais com pouca visibilidade, onde um encontro repentino com um urso pode ocorrer.
Funcionários do governo de Hokkaido também se juntaram à reunião de 5 de setembro para relatar que eles finalmente haviam abatido em julho um urso-pardo destrutivo procurado há muito tempo.
O urso, nomeado OSO18, atacou 66 vacas desde 2019. O animal visava ranchos que eram muitos grandes os quais não eram protegidos completamente com cercas elétricas, disseram os funcionários. Caçadores levaram anos para abater o animal.
Representantes de Hokkaido também reportaram um crescente número de “ursos urbanos” que não são intimidados pelo tráfego ou luzes de rua, sendo avistados na capital Sapporo.
Eles também disseram que caçadores de ursos estão enfrentando uma escassez de balas para seus rifles devido ao alto custo do cobre e a invasão da Rússia à Ucrânia.
Fonte: Asahi